Listen on:
Foster: Olá, olá, tudo bem? Oi pessoal. Sejam bem-vindos a mais um episódio do Carioca Connection. Estamos de volta. Eu estou aqui com a Alexia.
Alexia: Que apresentação! Oi gente!
Foster: Oi Alexia, como você está?
Alexia: Eu to bem, to bem. Estamos na Espanha.
Foster: Estamos na Espanha! Bom, o que que a gente está fazendo na Espanha, amor?
Alexia: Bom, eu acho que a gente não dá notícias desde Portugal. Então eu peço desculpas por isso, mas lá tava praticamente impossível de gravar episódio e postar episódio por causa da internet.
Foster: Sim, a gente vai gravar um episódio inteiro sobre nossa experiência em Portugal.
Alexia: Experiência.
Foster: Experiência. Já ia me corrigir. Nossa Senhora, já começou de novo. Mas estamos de volta.
de novo - again, once again.
Alexia: Sim, estamos de volta com a internet maravilhosa aqui na Espanha, pelo Trusted House Sitters, de novo, tomando conta de uma cachorra incrível. Uma cadela linda.
Foster: Sim, que se chama Gaby.
Alexia: Gaby.
Foster: E segundo a dona dela, é little monster. É um little monster mesmo, às vezes. Só às vezes.
Alexia: Não, ela é muito carinhosa.
Foster: Mas ela é. Ela é. Eu concordo. Eu concordo muito. Eu sempre concordo com você amor. Eu queria muito, muito falar sobre cachorros, sobre a Espanha, sobre Portugal, mas amanhã alguma coisa está acontecendo no Brasil.
Alexia: Sim, amanhã será decidido o novo presidente do Brasil.
Foster: Sim. E acabei de ter uma conversa com o seu pai e ele explicou um pouco sobre a história, como funciona, o processo com os turnos, esse negócio.
Alexia: Deixa eu te corrigir? Não é como ‘func- ciona’, é como funciona.
Foster: É como func-ciona.
Alexia: Funciona.
Foster: Funciona. É, eu sempre falo isso. Brigado, amor.
Alexia: De nada.
Foster: De nada. O seu pai não fez isso comigo.
Alexia: Porque não é o papel dele te corrigir, é o meu.
Foster: Mas eu falei pra ele pra me corrigir. Enfim. Com seu pai foi um pouco mais geral. Um pouco mais... é, ele falou…
Alexia: Foi um pouco mais abrangente.
Foster: Sim, pode falar, mas pode me explicar essa palavra?
Alexia: Abrangente é quando fala um pouco de tudo.
Foster: É tipo, abridor?
Alexia: É o quê? Abridor é o que se abre garrafa.
Foster: Sim, sim mas é a mesma ideia., né?
Alexia: Não. Abranger um assunto?
Foster: Abranger. Ah, vem do verbo abranger.
Abranger - to encompass, to cover (a wide variety of topics…)
Alexia: Sim, então quando é uma coisa abrangente, significa falar sobre tudo.
Foster: É, entendi. Entendi.
Alexia: Um pouco de tudo.
Foster: E bom, viu gente, que estou aprendendo português de novo, porque aqui na Espanha a gente fala espanhol.
Alexia: Mentira, a gente só fala inglês aqui.
Foster: A gente tá numa parte de Espanha muito estranha que só fala inglês. Mas a minha mente já está em modo espanhol e eu estou sofrendo muito com o meu português. Mas eu vou recuperar tudo, já, já.
Alexia: Sim, bom vamos voltar ao assunto principal.
Foster: Sim, amor. Amanhã você tem Eleições…
Alexia: Presidenciáveis.
Foster: É. O que vai acontecer?
Alexia: Bom, eu acho que o Bolsonaro vai ganhar.
Foster: Comparada com a resposta que eu recebi do seu pai…
Alexia: Qual foi? Ele falou muita coisa pra chegar a esse ponto?
Foster: Não, eu fiz essa mesma pergunta e foi uma palestra de quarenta minutos. Você falou o Bolsonaro vai ganhar. Cê acha mesmo que é o Bolsonaro?
Alexia: Acho. Acho mesmo.
Foster: Tá, você quer explicar um pouco pra gente sobre quem é Bolsonaro e quem é Haddad?
Alexia: Sim, então nós temos dois concorrentes, né?, à presidência do Brasil…
Foster: Sim, candidatos.
Alexia: Um é o Bolsonaro e o outro é o Fernando Haddad. E o Bolsonaro vem da extrema…
Foster: É, uma coisa rapidinho que, eu e seu pai a gente tava tentando lembrar do nome do Haddad…
Alexia: É Fernando.
Foster: Ele falou tipo, ‘Não lembro, mas acho que isso é por causa dele, porque ele quer ser conhecido como Haddad.’
Alexia: Não. É Fernando Haddad. Gente, olha... Fake News! Já começamos com a Fake News!
Foster: Que bom. Máximo. Tá, continue, por favor.
Alexia: Eu vou dar tanta bronca nele depois. Eu falei pra ele pesquisar sobre o assunto.
Foster: Escute o episódio primeiro.
Alexia: Então temos o Fernando Haddad na esquerda e o Bolsonaro na extrema direita. Bom, eu não considero o Fernando Haddad na extrema esquerda porque ele não é PSOL, ele não é... Enfim, ele não é PSTU, que isso é extrema esquerda.
Foster: É, mas ele é um membro do PT.
Alexia: PT, sim. E aí o PT é Dilma e Lula.
Foster: Mas o que quer dizer PT?
Alexia: Partido dos Trabalhadores.
Foster: Sim, mas é o partido do Lula.
Alexia: Sim, é o partido do Lula. Eu não vou entrar nesse assunto. Então temos esses dois.
Foster: Se isso fosse um vídeo podcast, vocês vão ver uma Alexia extremamente desesperada. Enfim, continue.
Alexia: Bom, no primeiro turno, existiam dez candidatos à presidência, né? Meu candidato era o João Amoedo, falo isso abertamente de coração feliz. Ele seria a melhor pessoa possível pro Brasil na minha concepção. Eu sou centro-direita. Eu não sou esquerda, eu sou centro-direita totalmente. Que que é Foster?
no primeiro turno. In the first round.
Foster: Você é centro-direita?
Alexia: Eu sou.
Foster: Eu estou tentando descobrir a sua visão.
Alexia: Eu já te falei quarenta vezes aí você vira pra mim e ‘Não, você é esquerda’. Eu ‘Não, eu não sou esquerda. Eu sou centro-direita’.
Foster: Talvez no Brasil é diferente.
Alexia: Sim, no Brasil, pro que eu desejo e pro que eu quero pro meu país, eu sou centro-direita.
Foster: É, não é, só é interessante pra eu aprender coisas no português que não posso aprender nos…
Alexia: Nos Estados Unidos eu provavelmente seria Liberal. Eu nunca seria uma Republicana.
Foster: É, você é anti-Trump.
Alexia: Mas não é nem questão de ser anti-Trump. Eu gosto mais dos Democratas do que dos Republicanos. E tira o Trump da, da…
Foster: É, mas... Aí a gente vai entrar num papo de princípios…
Alexia: Tá, então vamos voltar pro que a gente tem que falar agora.
Foster: Sim, por favor.
Alexia: E aí teve o primeiro turno, ele foi votado e ficou entre Bolsonaro e Fernando Haddad. Bom, quem é Jair Bolsonaro? Jair Bolsonaro…
Foster: É um nome que dá medo, né?
Alexia: É. Ele dá medo.
Foster: Eu penso no personagem do The Lion King.
Alexia: O Jafar?
Foster: É, Jair, Mufasa.
Alexia: E o Jair Bolsonaro ele é militar, ele enfim, ele participou da ditadura brasileira, logo depois disso ele entrou na política do Brasil e tá na política desde sempre. E ele sempre foi muito, muito, muito oposição à esquerda.
Foster: E ele é tipo, um candidato fora do sistema, mas mas é mentira, gente. Ele é político faz trinta anos já.
Alexia: É, exatamente.
Foster: Ele começou nos anos 90, tipo em 92.
Alexia: Sim, sim. Ele já tá há muito tempo. E Fernando Haddad, foi prefeito de São Paulo, então ele é muito conhecido em São Paulo e muitas pessoas gostam dele. Não tem grandes reclamações pelo que eu vejo dele. É, é um cara que ama cachorro. Eu descobri isso há pouco tempo atrás.
Foster: Qual cachorro?
Alexia: Vários.
Foster: Qual a raça?
Alexia: Não, eu não sei, ele ama cachorro.
Foster: Vários. É... Eu só queria falar uma coisa que eu ouvi várias entrevistas com ele. Eu sei que ele é o cara do Lula, é petista, tudo isso. Mas ele falando essas coisas, um cara normal. Parece comparado com um Bolsonaro, ele parece uma pessoa meio normal.
Alexia: Sim, pra mim, como eleitora, se eu estivesse no Brasil pra votar. Isso é uma outra coisa também. Quem tiver fora do Brasil e não tiver uma residência em seu nome no país onde você estiver morando, você não pode votar pras Eleições.
Foster: É um negócio do Absentee Ballot. E é um pouco mais complicado pro brasileiro.
Alexia: É, então eu posso votar.
Foster: Você pode, mas seria muito complicado.
Alexia: Não, enfim, não posso. É... Então temos Jair Bolsonaro, extrema direita e Fernando Haddad, esquerda. O Bolsonaro é um maluco, fora de questão, fora da casinha, completamente louco... Ele fala uns absurdos que é contra a moral e ética de quem eu considero meu amigo, sabe? Tipo assim, ninguém que eu considero meu amigo concorda com o que ele fala. É muito surreal.
fora da casinha - off the charts, out of the box, away from the norm. In this case, Alexia is using ‘fora da casinha’ to convey just how crazy and radical some of Bolsonaro’s positions are.
Foster: Eu acho que... É... Estuprando mulheres, sobre homossexuais.
Alexia: Ele é. Ele assume isso. Tudo o que eu falo aqui ele assume. Ele é homofóbico. É completamente contra o aborto. Ele deu uma entrevista, um dia, agora não vou saber pra onde, pra quem, etc, mas ele deu uma entrevista que é o seguinte: ele tem muito o... É muito difícil falar isso de uma forma de ser imparcial.**
homofóbico - homophobic.
Foster: A gente já tem a parte do seu pai, então pode dar sua parte também, amor.
Alexia: O Bolsonaro ele tem três ou quatro filhos, uma coisa assim. Então três deles são homens e o último é uma mulher. E aí eles perguntaram, se sua filha, por exemplo, fosse estuprada e engravidasse e tal. No Brasil, se você é estuprada, você pode abortar. Você tem direito ao aborto. Ele quer tirar isso também. Você não se incomoda com isso? Ele falou ‘Olha, cada caso é um caso’ aí saiu pela tangente assim, dessa resposta.
Foster: Entendi.
Alexia: Aí ele virou e falou ‘Ah, você sabe, né? Eu fui muito bom nas três primeiras vezes que eu fui pai, que os três vieram homens e na última eu dei uma vacilada e tive uma mulher’.
Foster: Vacilada nele contexto, quer dizer o quê?
Alexia: Quer dizer que ele não foi bom bastante, foi um erro e aí veio uma mulher.
Foster: Ele não foi bom com o espermo dele?
Alexia: É, exatamente. Esperma.
Foster: Esperma. É difícil contra sua esperma, gente.
Alexia: Bom, e aí entre várias outra coisas, por exemplo, ele quer fazer... É tão horrível... castração química nos pobres. Ele fala que a única forma de evitar a pobreza no Brasil é fazendo castração química.
Foster: Pera aí, amor. É um assunto que eu tentei evitar com o seu pai. Castrão?
Alexia: Castração. Você deveria ter falado sobre isso com ele, porque meu pai ele sempre fala que a primeira coisa que tem que mudar no Brasil é a miséria. Então ele fala no sentido de tipo, ajudar as pessoas, dar ensino de base, dar saúde, etc.
Foster: Não, seu pai falou sobre isso.
Alexia: Ah, então.
Foster: Mas castração química sobre os pobres.
Alexia: Nos pobres.
Foster: Nos pobres. Isso quer dizer, fisicamente, como nos cachorros.
Alexia: Sim.
Foster: Então, Alexia. Se amanhã a gente acorda. Acorda não, vai acontecer amanhã. E o Bolsonaro ganhar, como vai ser seu dia?
Alexia: Vai ser muito triste. Sabe qual o problema? O Bolsonaro vai ganhar por causa do PT e eu vou explicar o porquê. Tiveram esses escândalos todos em relação à corrupção, e etc e as pessoas estão muito cansadas em escutar falar sobre o Lula, sobre a Dilma. Não foram só eles, gente. Não tô botando a culpa só neles, mas de ficar escutando sobre o que já existe, né, sobre os políticos que já existem.
Foster: Sim, corrupção, impunidade.
Alexia: E o Haddad veio como o Vice do Lula. Porque lá, antes do primeiro turno, quem ia concorrer era o Lula. E as pessoas tinham certeza de que ele ia sair da prisão. E que ele ia ganhar. Com certeza ele iria ganhar.
Foster: Sim.
Alexia: E eu não vou dar minha opinião aqui. Mas, então o Haddad veio como vice. Com essa história toda que aconteceu do Bolsonaro ter sido esfaqueado...
Foster: É outra história que a gente nem tocou até agora. Ele foi esfaqueado. É um House of Cards. Reality TV, versão brasileira.
Alexia: Sim.
Foster: Mas não é legal.
Alexia: Não, nem um pouco legal. O cara quase morreu. Isso é um absurdo. Isso é um absurdo. Isso não deve existir de nenhum dos lados. Enfim, não se cura violência com mais violência. Então o Bolsonaro foi criado, essa força inteira dele, por causa do PT. De pessoas que tão cansadas, que não aguentam mais. E também pela grande força que os militares tem no Brasil até hoje.
Foster: Sim, bom. Posso te fazer uma pergunta?
Alexia: Sim, eu já sei qual é.
Foster: Não, não é. Fiz a mesma pergunta pro seu pai e eu recebi um desabafo sobre o CNN que não entendi muito, mas... É, cê acha que o Bolsonaro pode ser comparado como o Trump brasileiro?
Alexia: Não, eu acho que ele é muito pior.
Foster: Muito pior que o Trump? Eu acho que é mais inteligente, pelo menos.
Alexia: Não, eu acho que o Trump…
Foster: Talvez mais malvado, mas o Trump é idiota pra caralho.
Alexia: Então é isso. Não, o Bolsonaro é muito malvado. Ele tem o discurso de ódio muito mais forte do que o Trump. Assim…
o discurso - the speech. In this context, Alexia is using ‘o discurso’ to refer more broadly to the way in which he speaks. His oratory capacity.
Foster: O Trump só fala…
Alexia: Fake News, ele só fica falando de fake news. O Bolsonaro ele é muito mal, sabe? Ele tem o discurso de ódio muito forte. E o Trump, a meu ver, eu não moro nos Estados Unidos, mas eu tenho experiência com você, ele é megalomaníaco, sabe? Ele gosta do poder, ele gosta de sempre estar nas notícias, independente do que vai acontecer. Ele fala qualquer coisa pra aparecer. O Bolsonaro não. Ele é mau. Ele é mau.
Foster: É malvado. Posso falar uma coisa linguística? Rapidinho? A meu ver, que frase boa. Eu sempre falo, tipo, na minha perspectiva... A meu ver, então Alexia, a gente vai falar muito mais sobre o assunto, mas... Acho que, por agora...
Alexia: Agora o meu desabafo. Rapidinho. Eu vou terminar o episódio com isso.
Foster: Tá. CNN é Fake News, né?
Alexia: Bolsonaro completamente contra minha moral, ética, o que for. Eu não consigo pensar em votar numa pessoa dessas. PT completamente contra minha moral e ética também em relação a tudo o que aconteceu. Não é discurso de ódio, é outra parte. Se me perguntassem, Alexia, em quem que você votaria? Eu acho que só na hora, lá no Brasil, indo pra urna, eu iria decidir e iria votar. É, eu jamais votaria no Bolsonaro. Ou eu anularia ou eu votaria no Haddad. Tá?
Foster: Sim, você votaria no Haddad.
Alexia: No Haddad.
Foster: No Haddad.
Alexia: Porque, eu sei lá, eu acho que com o Haddad vai continuar a mesma coisa…
Foster: Mesma merda.
Alexia: Que tá o Brasil, a mesma merda. Digamos, bem claro. Com Bolsonaro, pode até mudar, algumas coisas podem até mudar, mas vai começar uma guerra civil silenciosa no Brasil…**
Foster: Silenciosa nada.
Alexia: Que no Rio de Janeiro já existe, muito. Mas em todo o Brasil, de pessoas sendo mais agressivas, indo pra cima das pessoas. Ao mesmo tempo, se o Haddad ganhar, os bolsominions... Que é como a gente está chamando quem vota no Bolsonaro.
Foster: Eu adoro isso. Eu estou chamando a Gaby, nossa cachorra de Bolsominion.
Alexia: Pára com isso! Eu não gosto disso.
Foster: Só chamo às vezes, quando ela é bolsominion mesmo.
Alexia: Se o Haddad ganhar, os bolsominions vão com uma oposição muito grande. Então eu fiquei pensando hoje de manhã, nossa, se eu estivesse no Brasil, o que que eu faria? Provavelmente eu votaria no Haddad, pra eu ser oposição do Haddad logo na segunda-feira. Entendeu?
Se eu estivesse no Brasil, o que que eu faria? If I was in Brazil, what would I do? This is a great example of the conditional tense and a question I ask myself all the time when I’m not in Brazil :)
Foster: É, não é por prazer não.
Alexia: Eu votaria muito, muito revoltada da vida, muito triste, porque eu jamais me imaginaria votando no PT, mas pelo menos isso me dá a chance de ser oposição ao Haddad.
Foster: É, e última coisa que eu queria falar. É, a gente odeia falar sobre a política, então não nos julga, por favor.
Alexia: Não nos julguem.
Foster: Julguem. Se alguém julgar a minha namorada...
Alexia: Não, eu já recebi uma mensagem enorme! Eu nem vou falar muito sobre isso. Mas assim…
Foster: A gente vai lançar os bolsominions pra vocês. O propósito do Carioca Connection é pra informar vocês. Dar um pouco de entretenimento?
Alexia: Ai...
Foster: ...e explicar um Brasil do jeito brasileiro.
Alexia: Sim.
Foster: Então a gente está tentando nosso melhor pra fazer isso de um jeito imparcial…
Alexia: E liberdade de expressão, né gente? Todo mundo tem o direito de falar o que pensa…
Foster: Pelo menos por mais um dia.
Alexia: Aqui é super saudável. Pára com isso. Não, vai dar tudo certo no Brasil, pelo amor de Deus, gente. Tô nervosa.
Foster: Eu acho que com isso, a gente pode acabar por hoje, mas a gente está de volta, episódios novos quase todos os dias. Vamos lá. Carioca está de volta.
Alexia: Yay. Tchau.
Foster:
Yay, tchau, tchau.