Episode Description:
In this episode, Alexia and Foster discuss the difficulties of dealing with procrastination, especially with regard to distractions and decision-making paralysis. They share their personal experiences and discuss how different work environments, such as home office and co-working, can affect productivity and the ability to focus on specific tasks. With tips and examples, this conversation addresses the balance between staying productive and allowing for breaks to avoid distractions.
Episode Summary:
Decision-making paralysis: Alexia and Foster discuss how having too many options can lead to inaction and procrastination. They also highlight the importance of differentiating temporary from permanent paralysis.
Boring and unpleasant tasks: They reflect on how boring tasks can lead to avoidance and procrastination, and how each of them deals with it in different ways.
Distractions and breaks: Alexia and Foster explore the concept of distractions, differentiating them from necessary technical stops to maintain productivity. They also share their experiences with distractions in the workplace, whether at home or in a co-working space.
Transcription
Foster: Oi, Alexia. Oi, gente.
Alexia: Tudo bem?
Foster: Tá tudo bem. E com você?
Alexia: Também, tá tudo bem.
Foster: Tudo bem bom episódio de hoje é a continuação sobre procrastinação então nós não procrastinamos no assunto estamos continuando muito bem parabéns para nós dois parabéns e só duas coisas para começar alexia vamos começar de novo com a palavra procrastinação porque ainda é muito difícil para mim eu Eu acho que para os nossos ouvintes também. Então, pode falar a palavra? Parece que você está falando...
Alexia: Quase presta atenção. Procrastinação. Bom, para quem não escutou...
Foster: Eu falei que eu tenho duas coisas para começar, Alexia.
Alexia: Desculpa.
Foster: Que é verdade que a gente não procrastinou com esse episódio porque eu quase não dormi ontem para hoje. Acordei às cinco da manhã.
Alexia: De ontem para hoje.
Foster: O que eu falei?
Alexia: Eu quase não dormi ontem pra hoje. É de ontem pra hoje.
Foster: É de ontem pra hoje. Então, eu estou muito cansado. Meu português vai estar horrível. Mas não estamos procrastinando.
Alexia: Exatamente.
Foster: Só isso.
Alexia: Então, pra quem perdeu os últimos episódios, Volta a Duas Casas, começa a escutar. porque hoje é a continuação sobre os motivos pelos quais nós, seres humanos, procrastinamos, em geral.
Foster: Tem uma forma mais simples para falar isso?
Alexia: Deve ter, mas eu gostaria de falar sim.
Foster: Sim, mas é muito complicado para mim. Por exemplo, pode falar... a gente vai falar sobre as razões porque procrastinamos.
Alexia: Pronto.
Foster: Faz sentido?
Alexia: Sim. Tá bom. Então, gente, eu vou ler o próximo tópico, então prestem bem atenção. paralisia na tomada de decisão. Diante de várias opções ou escolhas, os indivíduos podem ficar sobrecarregados e adiar a tomada de decisões ou a realização de ações. Algumas tarefas podem ser percebidas como chatas, desagradáveis ou tediosas, o que pode levar a evitação e procrastinação.
Foster: Nossa, que definição formal.
Alexia: Agora vou ler rápido.
Foster: Tá, só uma coisa, tediosa, legal. Eu não sabia que essa palavra também existe em português.
Alexia: Sim, super existe.
Foster: Tedious, em inglês.
Alexia: Eu não, não é muito normal de ser usado. Ah, aquilo foi muito tedioso. Não, aquilo me deu tédio.
Foster: Mais formal, digamos.
Alexia: Bom, vou ler rápido para vocês perceberem a diferença entre a forma que eu lia e a forma como eu leio normalmente.
Foster: Vamos lá!
Alexia: Vamos lá. Paralisia na tomada de decisão. Diante de várias opções ou escolhas, os indivíduos podem ficar sobrecarregados e adiar a tomada de decisões ou a realização de ações. Algumas tarefas podem ser percebidas como chatas, desagradáveis ou tediosas, o que pode levar à evitação e procrastinação.
Foster: É isso. Isso foi muito rápido mesmo, Alexia. Você pode explicar nas suas palavras o que quer dizer esse motivo, essa definição?
Alexia: Eu sofro desse mal.
Foster: É, pelo menos em inglês temos a frase Analysis, paralysis que é basicamente Se tem tantas... opções, tantas escolhas que você acaba não fazendo nada.
Alexia: Sim.
Foster: É isso, né?
Alexia: Sim. E só uma coisa, paralisia é uma palavra muito boa porque é um vocabulário médico e também em relação a isso, não conseguir ir adiante com alguma decisão ou alguma ação. Então, quando uma pessoa é paralítica, né, que tem paralisia, pode ser paralisia total, pode ser paralisia dos membros superiores ou inferiores. Então, isso é uma coisa boa da gente lembrar.
Foster: Também existe o verbo para... Paralisar. Paralisar.
Alexia: Isso. É bom, sim, eu sofro desse mal, principalmente quando é uma coisa que eu não gosto de fazer, que é muito chato e eu sei que eu tô gastando o meu precioso tempo fazendo aquilo. Então eu não faço porque eu acho muito chato. É mais ou menos isso.
Foster: Mas eu também acho que eu sofro muito com isso, mas tem duas coisas aí para mim. Tarefas chatas, ninguém gosta de fazer, mas... Paralisia? Tá certo? Sim. Paralisia é outra coisa que eu acho que eu também sofro com isso.
Alexia: Sim, mas você pode paralisar por um tempo e não necessariamente pra frente, pra sempre.
Foster: Mas para mim é mais... Por exemplo, tem tantas coisas boas e coisas que eu quero fazer que eu acabo não fazendo nada. Por exemplo, eu posso ir na academia hoje, mas é um dia bonito, então eu posso correr. Mas também eu preciso trabalhar. Eu preciso ir ao dentista. Então, eu vou ficar em casa e não vou fazer muito hoje.
Alexia: É, eu na verdade não faço assim. Eu quando tenho alguma coisa muito chata, eu evito, eu fingo que aquilo não existe, assim ó. Eu coloco um muro na frente dessa coisa. E também eu sei que se for uma coisa nova e difícil que eu tenha que aprender, E aí volta a um dos tópicos que a gente já conversou no episódio anterior, com medo da frustração de eu não conseguir completar aquilo, etc. Aí eu fico paralisada também.
Foster: É, eu acho que todos os motivos estão ligados de uma forma.
Alexia: Sim.
Foster: E sobretudo, o último motivo, Alexia, você quer explicar?
Foster: E aí, Alexia, você sofre com distrações?
Alexia: Não, isso é o que realmente... Não especificamente tipo rede social, e-mail, mas... Por exemplo, se tiver um gato em cima do nosso telhado, aí sim, eu vou ficar olhando o gato. Ou se tiver acontecendo alguma coisa na rua, alguma confusão, eu vou ver o que está acontecendo na rua. Sim, então distrações que saem um pouco do normal.
Foster: Então, por exemplo, se você está trabalhando num projeto e você precisa trabalhar por seis horas sem parar, você pode ficar atento, concentrada, atenta, concentrada por seis horas sem nenhuma distração?
Alexia: Eu acho que ninguém consegue fazer isso. Eu acho que a gente precisa também ter intervalos durante essas seis horas. Então, eu não considero esse intervalo como distração. Eu considero esse intervalo como uma necessidade para eu continuar sendo produtiva naquele projeto. Então eu acho que existe uma diferença entre distração e uma parada técnica, sabe?
Foster: Eu concordo, mas por exemplo, para mim, se eu preciso fazer uma coisa, eu tenho uma hora para fazer, Tem tantas coisas, tantas distrações. Eu vou olhar pro celular, eu vou tocar e brincar com meu violão, eu vou limpar a cozinha. Qualquer coisa além da coisa que eu queira fazer.
Alexia: Não, pra mim isso acontece mais quando eu vou pro coworking. Até a chegada do coworking tem muita coisa interessante pra se fazer. Então o meu problema é... porque eu gosto muito de trabalhar de casa e eu achei uma fórmula muito boa pra realmente ficar concentrada e ser super produtiva aqui do escritóriozinho. Mas quando eu vou para o coworking... É uma aventura. Então, você chega no centro da cidade aqui do porto, tem todos os restaurantes, lojas, mercados, pessoas na rua. E aí eu quero ver aquilo. Ah, mas aquilo ali abriu de novo. Ah, mas não sei o que. Ah, não sei o que. Ah, mas tem um lugar novo. Ah, tarará, tarará. Então, até eu chegar no coworking, já se passou praticamente uma hora do que eu deveria ter chegado. E aí quando eu tô no coworking eu fico pensando tipo, hum, onde é que eu vou almoçar hoje? Tem tantos lugares legais. Aí eu vou, entro no Google e procuro os lugares novos para almoçar. Então é muito difícil para mim ir para o coworking.
Foster: Só para deixar claro, Alex está falando coworking com o sotaque do Brasil.
Alexia: Coworking.
Foster: Sim, é engraçado. Sim, é engraçado que eu sou o apóstolo. Eu preciso sair de casa e quando eu estou em um lugar para trabalhar, eu posso me concentrar sem problemas. O problema é que aqui em casa as distrações são mais chamativas, digamos.
Alexia: Sim, cada um cada qual.
Foster: Cada um cada qual? Mais alguma coisa, Alexia?