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Foster: Olá, olá! Oi, pessoal, bom dia! Pelo menos bom dia aqui. Sejam bem-vindos a mais um episódio do Carioca Connection. Meu nome é Foster e, como sempre, eu estou aqui com...
Alexia: Alexia! Olá, todos!
Foster: Olá, Alexia! Como é que você está hoje?
Alexia: Eu estou bem. E você, Foster?
Foster: Eu estou bem. Ainda cedo aqui em Portugal. Então, ainda estou acordando. Então, eu estou um pouco... reticente? Não. Pode falar isso?
Alexia: Reticente.
Foster: Tá. Primeiro que é meio dia. Não está tão cedo ainda. Segundo que o seu português é sempre muito bom, você tem que começar a ter mais confiança em relação a isso.
Alexia: Sim, na verdade, amor, o que eu queria fazer, eu queria fazer uma transição natural para o assunto de hoje, mas não deu muito certo. Mas enfim, Alexia, conta sobre o que a gente vai falar hoje.
Alexia: Nós vamos falar sobre um assunto que, na verdade, a gente conversou bastante na última live class do Carioca Connection Club, que é sobre sonho e sono.
Foster: E só para clarificar, sono é dormir, e sonho é o que acontece quando você está dormindo.
Alexia: Sim.
Foster: Então, sono é sleep e sonho é dream.
Alexia: Sim. Bom, a gente vai falar sobre vocabulário no próximo episódio, porque eu tenho que explicar também a diferença entre sono e dormir, que são duas coisas diferentes.
Foster: Sim, acho que a gente vai acabar gravando uma série inteira sobre sonhos e sono. Vai ser muito legal, mas pro episódio de hoje, a Alex tem uma história para contar.
Alexia: Eu tenho... Eu normalmente não tenho sonhos. É... eu não sonho tanto quanto eu gostaria, na verdade. Eu gosto muito de sonhar. Eu gosto muito de acordar e pensar, meu Deus, isso aconteceu comigo durante a noite.
Foster: Nossa! Eu gostaria de sonhar menos, porque eu tenho muito pesadelo.
Alexia: Não, pesadelo é uma coisa, sonho é outra.
Foster: Sim.
Alexia: Então... Sonho, eu adoraria ter mais. E... mas normalmente quando eu sonho, são sonhos muito reais, assim, são sonhos muito vivos de situações que eu acho que poderiam acontecer no meu dia a dia.
Foster: Sim, sonhos vivos. Você pode falar sonhos vívidos? Pode. Tá.
Alexia: Bom, então, vamos lá, gente. Vou contar a minha história. Acho que foi dois ou três dias atrás, uma coisa assim, eu acordei e sabendo que eu não tinha dormido direito, no sentido de tipo, eu sabia que eu tinha me mexido muito durante a noite, que... Porque quando você sonha, significa que o seu inconsciente está muito ativo, né? E que você, a princípio, não conseguiu descansar direito durante a noite.
Foster: Tá, não sei, mas foi uma noite de sono agitado, digamos.
Alexia: E aí, acordei, sabendo que alguma coisa tinha acontecido, e aí, durante a manhã, eu consegui me lembrar o que aconteceu. Então, aqui está o meu sonho. Eu tava no centro da cidade do Porto, tava vestida com roupa tipo já de primavera, ou seja, a gente já tá no... É uma coisa que aconteceu agora, digamos assim. E eu tinha acabado de sair de algum restaurante que eu fui encontrar com amigos. E quando eu tava saindo do restaurante, eu resolvi pegar um Uber pra vir pra casa.
Foster: Só uma pergunta. Você lembra o restaurante e os amigos?
Alexia: Não.
Foster: Então, alguns detalhes você não lembra?
Alexia: Não, eu sei que foi à noite, isso eu sei. E aí, me para na rua um cara, um britânico, falando obviamente inglês britânico perfeitamente comigo, perguntando se eu poderia ajudá-lo, porque ele se perdeu do grupo dele e ele não sabia onde é que estava ninguém, ele não estava com o celular funcionando aqui em Portugal e etc, etc, se eu poderia ajudar ele é só chamar um Uber. Aí eu assim, claro que eu posso, ele não me pareceu uma pessoa estranha, ele até me pareceu uma pessoa que eu já conhecia, o que foi um sentimento muito estranho, assim, eu olhava pra cara dele e falava, eu te conheço, mas eu não sei de onde.
Foster: Um sentimento de déjà vu.
Alexia: É, alguma coisa assim.
Foster: E também a Alexia sempre faz isso. Qualquer pessoa que precisa de ajuda na rua, a Alexia acaba falando com todo mundo na rua. Ir pra qualquer lugar com a Alexia é uma aventura.
Alexia: Sim. E aí eu fui, ajudei a pedir o Uber dele, tive que pedir pelo meu celular, porque realmente o celular dele não estava funcionando. E aí ele pediu para botar um hotel, aí eu botei o hotel e chegou o Uber. Só que quando eu estava olhando para a cara desse britânico, eu estava realizando cada vez mais que ele era uma pessoa muito, muito famosa. Porque eu estava começando a lembrar quem ele era. E aí eu falei assim, gente, eu não posso deixar ele sozinho no Uber, porque o Uber vai acabar, sei lá, vendendo ele pra paparazzi, alguma coisa assim desse gênero. Eu entrei no carro e aí eu reparei que esse britânico estava completamente chapado.
Foster: Chapado quer dizer?
Alexia: Que fumou todas.
Foster: Sim. Chapado é... depois de fumar normalmente, maconha.
Alexia: Wasted.
Foster: Imagino. Mas se não me engano chapado é mais com fumar e tipo bêbado é mais com bebida.
Alexia: Sim, ele estava completamente chapado, estava exalando o cheiro de maconha, então eu conseguia sentir isso no carro.
Foster: É, ele estava fora de si.
Alexia: Não, estava chapado, não era fora de si, chapado.
Foster: Tá.
Alexia: Então ele estava muito lerdo, isso sim. E aí, quando a gente entra dentro do Uber, o motorista do Uber olhou assim pelo retrovisor do carro e fez... Ah, meio que eu não acredito quem é que tá dentro do carro junto comigo. E eu continuei olhando assim pro motorista, meio que assim, segue seu rumo, a gente não quer escutar nada do que você tem pra falar nesse momento. Aí o motorista foi...
Foster: Só uma coisa, é engraçado que sua mente e sua experiência como produtora funciona até nos seus sonhos. Alexia: Sim. Aí a gente chegou no hotel, Eu fui sair do Uber com ele, botei ele dentro do lobby do hotel, cheguei na recepção do hotel e pedi, olha, você pode ligar para a equipe dessa pessoa, por favor? Porque eu preciso que alguém desça para vir buscar ele, que ele não sabe nem o quarto que ele está, nem nada.
Foster: Mas você já sabia quem era?
Alexia: Eu realizei no caminho. Eu realizei no caminho, eu olhava pra ele e falava, agora eu sei quem é essa pessoa, eu sei quem ele é. É uma pessoa que todo mundo iria reconhecer, então eu preciso proteger ele do resto do mundo. Era esse o meu sentimento, tipo assim, eu preciso proteger, eu não posso deixar mais ninguém reconhecer ele, senão a vida dele, coitada, vai estar perdida nesse momento. Esse era o meu sentimento.
Foster: Você vai contar quem ela é?
Alexia: Aí veio descer uma pessoa da equipe para buscar, ainda tudo em inglês, e falou Muito obrigada, Miss Souza, como é que eu posso te agradecer e tal, todo mundo se perdeu, a gente não sabia onde ele estava Eu falei, nada, tá tudo bem, ainda bem que ele me encontrou na rua e eu pude entregá-lo em segurança e tal, não sei o que Aí a pessoa da equipe ficou assim,
Alexia: É, porque depois eu fico assim, poxa, podia ter falado ao invés de lemonade, strawberry. Não. Não é strawberry, é. Sugar High, Watermelon Sugar High, que é a música dele. Então é watermelon e não lemonade.
Foster: Eu não conheço as músicas dele, mas, bom, Watermelon seria mais fácil de...
Alexia: Pois é!
Foster: É, enfim. Sonho super interessante, Alexia. E também, eu acho que é uma coisa muito útil lembrar e contar seus sonhos. Não somente porque é bom expressar o seu inconsciente, mas também para praticar e treinar seu português.
Alexia: Com certeza.
Foster: Então, eu gostaria de continuar essa conversa sobre sonhos e sonos e talvez podemos fazer isso no episódio que vem.
Alexia: Com certeza.
Foster: Então, muito obrigado, Alexia. Muito obrigado, gente.
Alexia: Muito obrigada, Harry Styles.
Foster: Harold. E até o próximo.
Alexia: Tchau.
Foster: E até o próximo!
Alexia: Tchau!
Useful vocabulary & expressions
É, porque depois eu fico assim - Well, because afterwards I feel like this
Poxa - Darn, darn it
Podia ter falado - I could have said
Ao invés de - Instead of
Não é strawberry, é - It's not strawberry, it's
Eu não conheço as músicas dele - I don't know his songs
Bom - Well, good
Sonho super interessante - Super interesting dream
Eu acho que é uma coisa muito útil - I think it's a very useful thing
Lembrar - To remember
Contar seus sonhos - To tell your dreams
Não somente porque - Not only because
Expressar o seu inconsciente - To express your unconscious
Treinar seu português - To practice your Portuguese
Com certeza - For sure
Gostaria de continuar essa conversa - I would like to continue this conversation
No episódio que vem - In the next episode
Talvez podemos fazer isso - Maybe we can do that
Muito obrigado/a - Thank you very much
Até o próximo - See you next time
Here is the transcript with annotations:
Foster: Olá, olá! Oi, pessoal, bom dia! Pelo menos bom dia aqui. Sejam bem-vindos a mais um episódio do Carioca Connection. Meu nome é Foster e, como sempre, eu estou aqui com...
Alexia: Alexia! Olá, todos!
Foster: Olá, Alexia! Como é que você está hoje?
Alexia: Eu estou bem. E você, Foster?
Foster: Eu estou bem. Ainda cedo aqui em Portugal. Então, ainda estou acordando. Então, eu estou um pouco... reticente? Não. Pode falar isso?
Alexia: Reticente.
Foster: Tá. Primeiro que é meio dia. Não está tão cedo ainda. Segundo que o seu português é sempre muito bom, você tem que começar a ter mais confiança em relação a isso.
Alexia: Sim, na verdade, amor, o que eu queria fazer, eu queria fazer uma transição natural para o assunto de hoje, mas não deu muito certo. Mas enfim, Alexia, conta sobre o que a gente vai falar hoje.
Alexia: Nós vamos falar sobre um assunto que, na verdade, a gente conversou bastante na última live class do Carioca Connection Club, que é sobre sono e sonho.
Foster: E só para clarificar, sono é dormir, e sonho é o que acontece quando você está dormindo.
Alexia: Sim.
Foster: Então, sono é sleep e sonho é dream.
Alexia: Sim. Bom, a gente vai falar sobre vocabulário no próximo episódio, porque eu tenho que explicar também a diferença entre sono e dormir, que são duas coisas diferentes.
Foster: Sim, acho que a gente vai acabar gravando uma série inteira sobre sonhos e sono. Vai ser muito legal, mas pro episódio de hoje, a Alex tem uma história para contar.
Alexia: Eu tenho... Eu normalmente não tenho sonhos. É... eu não sonho tanto quanto eu gostaria, na verdade. Eu gosto muito de sonhar. Eu gosto muito de acordar e pensar, meu Deus, isso aconteceu comigo durante a noite.
Foster: Nossa! Eu gostaria de sonhar menos, porque eu tenho muito pesadelo.
Alexia: Não, pesadelo é uma coisa, sonho é outra.
Foster: Sim.
Alexia: Então... Sonho, eu adoraria ter mais. E... mas normalmente quando eu sonho, são sonhos muito reais, assim, são sonhos muito vivos de situações que eu acho que poderiam acontecer no meu dia a dia.
Foster: Sim, sonhos vivos. Você pode falar sonhos vívidos? Pode. Tá.
Alexia: Bom, então, vamos lá, gente. Vou contar a minha história. Acho que foi dois ou três dias atrás, uma coisa assim, eu acordei e sabendo que eu não tinha dormido direito, no sentido de tipo, eu sabia que eu tinha me mexido muito durante a noite, que... Porque quando você sonha, significa que o seu inconsciente está muito ativo, né? E que você, a princípio, não conseguiu descansar direito durante a noite.
Foster: Tá, não sei, mas foi uma noite de sono agitado, digamos.
Alexia: E aí, acordei, sabendo que alguma coisa tinha acontecido, e aí, durante a manhã, eu consegui me lembrar o que aconteceu. Então, aqui está o meu sonho. Eu tava no centro da cidade do Porto, tava vestida com roupa tipo já de primavera, ou seja, a gente já tá no... É uma coisa que aconteceu agora, digamos assim. E eu tinha acabado de sair de algum restaurante que eu fui encontrar com amigos. E quando eu tava saindo do restaurante, eu resolvi pegar um Uber pra vir pra casa.
Foster: Só uma pergunta. Você lembra o restaurante e os amigos?
Alexia: Não.
Foster: Então, alguns detalhes você não lembra?
Alexia: Não, eu sei que foi à noite, isso eu sei. E aí, me para na rua um cara, um britânico, falando obviamente inglês britânico perfeitamente comigo, perguntando se eu poderia ajudá-lo, porque ele se perdeu do grupo dele e ele não sabia onde é que estava ninguém, ele não estava com o celular funcionando aqui em Portugal e etc, etc, se eu poderia ajudar ele é só chamar um Uber. Aí eu assim, claro que eu posso, ele não me pareceu uma pessoa estranha, ele até me pareceu uma pessoa que eu já conhecia, o que foi um sentimento muito estranho, assim, eu olhava pra cara dele e falava, eu te conheço, mas eu não sei de onde.
Foster: Um sentimento de déjà vu.
Alexia: É, alguma coisa assim.
Foster: E também a Alexia sempre faz isso. Qualquer pessoa que precisa de ajuda na rua, a Alexia acaba falando com todo mundo na rua. Ir pra qualquer lugar com a Alexia é uma aventura.
Alexia: Sim. E aí eu fui, ajudei a pedir o Uber dele, tive que pedir pelo meu celular, porque realmente o celular dele não estava funcionando. E aí ele pediu para botar um hotel, aí eu botei o hotel e chegou o Uber. Só que quando eu estava olhando para a cara desse britânico, eu estava realizando cada vez mais que ele era uma pessoa muito, muito famosa. Porque eu estava começando a lembrar quem ele era. E aí eu falei assim, gente, eu não posso deixar ele sozinho no Uber, porque o Uber vai acabar, sei lá, vendendo ele pra paparazzi, alguma coisa assim desse gênero. Eu entrei no carro e aí eu reparei que esse britânico estava completamente chapado.
Foster: Chapado quer dizer?
Alexia: Que fumou todas.
Foster: Sim. Chapado é... depois de fumar normalmente, maconha.
Alexia: Wasted.
Foster: Imagino. Mas se não me engano chapado é mais com fumar e tipo bêbado é mais com bebida.
Alexia: Sim, ele estava completamente chapado, estava exalando o cheiro de maconha, então eu conseguia sentir isso no carro.
Foster: É, ele estava fora de si.
Alexia: Não, estava chapado, não era fora de si, chapado.
Foster: Tá.
Alexia: Então ele estava muito lerdo, isso sim. E aí, quando a gente entra dentro do Uber, o motorista do Uber olhou assim pelo retrovisor do carro e fez... Ah, meio que eu não acredito quem é que tá dentro do carro junto comigo. E eu continuei olhando assim pro motorista, meio que assim, segue seu rumo, a gente não quer escutar nada do que você tem pra falar nesse momento. Aí o motorista foi...
Foster: Só uma coisa, é engraçado que sua mente e sua experiência como produtora funciona até nos seus sonhos.
Alexia: Sim. Aí a gente chegou no hotel, Eu fui sair do Uber com ele, botei ele dentro do lobby do hotel, cheguei na recepção do hotel e pedi, olha, você pode ligar para a equipe dessa pessoa, por favor? Porque eu preciso que
alguém desça para vir buscar ele, que ele não sabe nem o quarto que ele está, nem nada.
Foster: Mas você já sabia quem era?
Alexia: Eu realizei no caminho. Eu realizei no caminho, eu olhava pra ele e falava, agora eu sei quem é essa pessoa, eu sei quem ele é. É uma pessoa que todo mundo iria reconhecer, então eu preciso proteger ele do resto do mundo. Era esse o meu sentimento, tipo assim, eu preciso proteger, eu não posso deixar mais ninguém reconhecer ele, senão a vida dele, coitada, vai estar perdida nesse momento. Esse era o meu sentimento.
Foster: Você vai contar quem ela é?
Alexia: Aí veio descer uma pessoa da equipe para buscar, ainda tudo em inglês, e falou Muito obrigada, Miss Souza, como é que eu posso te agradecer e tal, todo mundo se perdeu, a gente não sabia onde ele estava Eu falei, nada, tá tudo bem, ainda bem que ele me encontrou na rua e eu pude entregá-lo em segurança e tal, não sei o que Aí a pessoa da equipe ficou assim,
Alexia: É, porque depois eu fico assim, poxa, podia ter falado ao invés de lemonade, strawberry. Não. Não é strawberry, é. Sugar High, Watermelon Sugar High, que é a música dele. Então é watermelon e não lemonade.
Foster: Eu não conheço as músicas dele, mas, bom, Watermelon seria mais fácil de...
Alexia: Pois é!
Foster: É, enfim. Sonho super interessante, Alexia. E também, eu acho que é uma coisa muito útil lembrar e contar seus sonhos. Não somente porque é bom expressar o seu inconsciente, mas também para praticar e treinar seu português.
Alexia: Com certeza.
Foster: Então, eu gostaria de continuar essa conversa sobre sonhos e sonos e talvez podemos fazer isso no episódio que vem.
Alexia: Com certeza.
Foster: Então, muito obrigado, Alexia. Muito obrigado, gente.
Alexia: Muito obrigada, Harry Styles.
Foster: Harold. E até o próximo.
Alexia: Tchau.
Foster: E até o próximo!
Alexia: Tchau!
Here are some explanations of useful vocabulary and expressions:
Live class - Live online class
Sono - Sleep
Sonho - Dream
Eu sabia que eu tinha me mexido muito durante a noite - I knew I had moved around a lot during the night
Eu tava no centro da cidade do Porto - I was in downtown Porto
Tava vestida com roupa tipo já de primavera - I was dressed in spring-like clothes
É uma coisa que aconteceu agora, digamos assim - It's something that happened now, let's say
Eu te conheço, mas eu não sei de onde - I know you, but I don't know from where
Déjà vu - Feeling you've experienced something before
Chapado - High, stoned
Estava chapado - He was high/stoned
Meio que eu não acredito quem é que tá dentro do carro junto comigo - I can't believe who is in the car with me
Eu realizei no caminho - I realized along the way
Era esse o meu sentimento, tipo assim, eu preciso proteger - That was my feeling, like I need to protect him
Senão a vida dele, coitada, vai estar perdida nesse momento - Or else, poor thing, his life will be lost in this moment
Podia ter falado - I could have said
Ao invés de - Instead of
Sonho super interessante - Super interesting dream
Lembrar e contar seus sonhos - To remember and tell your dreams
Expressar o seu inconsciente - To express your unconscious
Praticar e treinar seu português - To practice and train your Portuguese
Eu gostaria de continuar essa conversa - I would like to continue this conversation
Talvez podemos fazer isso - Maybe we can do that