Listen on:
Alexia: Mais o Wilson Simonal que vão ser mais três...
Foster: Você está dando spoiler amor, a gente está no ar.
Alexia: Ai desculpa, eu não sabia, você não me avisa essas coisas.
Foster: Olá pessoal, seja bem vindo a mais um episódio do Carioca Connection. Alexia, como você está hoje?
Alexia: Estou animada porque a gente vai acabar de falar sobre Fernando de Noronha.
Foster: Então vamo lá.
Alexia: Bom, pra terminar eu queria falar um pouquinho sobre a ilha, literalmente hoje em dia. Na época do Instagram como a gente tava falando.
Foster: É, tá. Então, voce quer...
Alexia: Instagram era.
Foster: Onde você quer começar?
Alexia: Bom, eu queria falar sobre duas dicas na verdade. Eu fiquei procurando as melhores épocas pra se visitar a ilha, né, e aí difere. Por exemplo, você pode tanto mergulhar né, fazer o passeio de mergulho ou de surfar, ou normal né? Tipo assim, não quero nem um nem outro, eu quero ficar na trilha, quero aproveitar a piscina do meu hotel e etc.
Foster: Tá, então na sua cabeça normal seria mais tipo, de férias, de luxo né.
Alexia: É. Exatamente.
Foster: Então, você tem a opção de surfar.
Alexia: Que a melhor época é janeiro. Surf é janeiro.
Foster: Uhun. E também mergulhar, brincar com os golfinhos ou ficar no hotel.
Alexia: Então, pra mergulhar é entre setembro e outubro, que é quando as algas não estão tão no lugar, tipo, não tão tão visíveis, então o mar, a água fica clarinha.
Foster: É, a imagem que você sempre... Sempre se vê né, sei lá, na capa das revistas de viagens, sempre é votada como a praia mais bonita do mundo.
Alexia: Sim.
Foster: Imagino que é durante essa época né?
Alexia: Eu imagino também. E aí, a época de superlotação do arquipélago, tem duas épocas, uma é julho, o mês de julho inteiro é superlotação.
Foster: Por quê?
Alexia: É férias escolar no Brasil e normalmente é quando todo mundo realmente tira férias assim, pra viajar.
Foster: Mas todos os meninos e meninas, as crianças do Brasil, eles tem dinheiro pra sair e ir pra Fernando de Noronha?
Alexia: Os pais né meu amor.
Foster: Tá, eu estava pensando “é muito caro né.” Bom, é longe, você precisa pegar duas aviões.
Alexia: É esse meu ponto. Então, julho e de dezembro à fevereiro é quando o arquipélago está mais lotado. Hoje em dia com a facilidade de você comprar passagens e você pode dividir em 24 vezes, em 36 vezes, e tudo se pode fazer pela internet né, passagem de avião, hospedagem, você pode pagar isso tudo pela internet e normalmente pode se dividir, muito mais pessoas estão viajando.
Foster: É, e a gente poderia gravar um episódio inteiro sobre parcelamentos no Brasil porque realmente é uma cultura que, pelo menos nos Estados Unidos, não temos essa cultura de parcelar tudo, mas no Brasil é uma coisa.
Alexia: É, é. A gente já falou sobre isso aqui em alguns momentos, porque claro que não é a primeira vez que a gente fala sobre parcelamento né?
Foster: Eu acho que não.
Alexia: Bom, e aí com esse alto índice de pessoas visitando a ilha, acontece que a administração da ilha precisa tomar certas atitudes, então existem algumas praias, algumas bacias, alguns lugares que só podem, sei lá, 50 pessoas por dia entrar. Lembra Ibitipoca, que só podiam 300 pessoas no parque inteiro por dia?
Foster: Uhun.
Alexia: É mais ou menos o que acontece…
Foster: Que foi uma loucura, você precisa acordar 6h da manhã
Alexia: Você não acreditava em mim
Foster: Não, e eu cheguei lá e tem 5000 pessoas esperando entrar. É uma loucura.
Alexia: É, você não acreditou em mim, e aí quando você chegou lá e viu você falou “é verdade.”
Foster: É, é uma loucura, mas também eu acho necessário, mas é né, é uma situação complicada, porque tem muitas pessoas querendo visitar o mesmo lugar ao mesmo tempo.
Alexia: É, e aí voltando a história a época do Instagram, a era do Instagram, as pessoas querem visitar as fotos que elam viram no Instagram, que elas viram no Google, que são normalmente os lugares mais instagramáveis, mais bonitos pra se postar.
Foster: Por favor, não fala isso amor.
Alexia: É verdade.
Foster: Insta...
Alexia: Instagramável.
Foster: Ai meu Deus.
Foster: Gente, a Alexia e eu vamos falar rapidamente, não no podcast, e a gente já volta tá?
Alexia: E aí acontece isso, não podem mergulhar mais do que sei lá, 20 pessoas por dia, não podem ir até a praia mais do que 50 pessoas por dia, então acaba uma complicação imensa em relação à isso. E principalmente em relação à infraestrutura da água da ilha. Com tanta gente em todos os hotéis, pousadas e Airbnb's e etc, normalmente falta água. Já teve uma época que faltou água por 10 dias seguidos.
Foster: Na ilha? Nossa Senhora, na ilha inteira?
Alexia: Exatamente.
Foster: Caraca, o que que eles fizeram?
Alexia: Amor, eu não sei que que eles fizeram, porque…
Foster: Mas todo mundo morreu?
Alexia: Não, mandavam vir de Pernambuco né, galões de água e etc.
Foster: É, todo mundo tá morrendo. Eu estava chegando a uma conclusão muito dramática.
Alexia: A pessoa se tacou no mar e saiu mergulhando com os tubarões. Não. Todo mundo ficou bem.
Foster: Que bom.
Alexia: É, então a minha dica na verdade é, visitem Fernando de Noronha agora que vocês já sabem a história e o por trás e tantas mudanças que esse arquipélago passou ao longo de tantos anos e é um lugar que eu sou muito curiosa pra visitar, eu nunca tive oportunidade.
Foster: É sério?
Alexia: É sério, porque é muito caro né, é uma viagem cara e infelizmente eu tinha a mentalidade do tipo, “ah se eu vou gastar, sei lá, R$2000 indo pra algum lugar no Brasil eu prefiro ir para o Chile, eu prefiro ir para o Uruguai, eu prefiro ir para a Argentina. Pra fora.”
Foster: É, é um jeito de pensar que muitos muitos brasileiros que eu conheço, eles pensam igual.
Alexia: É, é cultural, mas eu acho que agora mais velha eu percebo os lugares maravilhosos que o Brasil tem e as oportunidades que existem de visitar. E Fernando de Noronha é assim, topo da minha lista, eu super iria pra lá e passaria duas semanas.
Foster: É mesmo?
Alexia: Uhun.
Foster: Eu fiquei fascinada com a história...
Alexia: Fascinado.
Foster: Tá bom. Eu fiquei fascinado com a história, eu achei super super interessante, mas depois de falar sobre essa ilha por alguns dias, na verdade eu não tenho muita muita vontade de ir, só porque o Brasil tem tantos lugares, não parecidos, mas tipo, ilhas e praias com golfinhos que são... Tem menas pessoas e são, é muito mais barato.
Alexia: Sim, com certeza, mas não deixa de ser um lugar absurdamente interessante pra visitar.
Foster: Não, não. Eu somente estou dizendo que não seria no topo do meu lis...
Alexia: Da minha lista.
Foster: Não seria no topo da minha lista.
Alexia: Muito bem. Bom, então com isso acabamos a nossa série de Fernando de Noronha. O Foster já tá exausto de falar de sobre isso, então na próxima vez nós vamos falar sobre um assunto completamente diferente.
Foster: É, mas não estou exausto porque não gostei da tema, só porque eu estou sofrendo muito mentalmente hoje em dia, sofrendo com dor de cabeça.
Alexia: Do tema.
Foster: Do tema.
Alexia: Isso.
Foster: Que que eu falei?
Alexia: Da tema.
Foster: Po, gente. Mas eu espero que eu sou exemplo de até quando é o mais difícil pra você fala português. Às vezes você acorda e você não quer falar.
Alexia: Nem inglês e nem português, nenhuma língua.
Foster: Não, hoje eu mal consigo falar inglês, eu estou aqui gravando podcast e eu mereço um troféu. Eu sei que a Alexia não vai me dar, então eu quero um golfinho pra brincar comigo, obrigado. Tchau.
Alexia: Tchau.