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Oi, gente! Tudo bem?
Hoje a gente vai falar sobre um dos meus poetas, jornalistas, brasileiro, claro, preferido. É o Mario Quintana.
O Mario Quintana ele é… Ele nasceu no Sul em uma cidade chamada Alegrete, que fica no Rio Grande do Sul.
Ele nunca se casou, nunca teve filhos, e a maioria das pessoas falava que ele realmente se casou com a poesia.
Então, ele viveu sozinho, ele morava em um hotel no Centro Histórico de Porto Alegre, de 1968 até 1980 e foi uma época muito triste e muito complicada para ele.
Ele ficou desempregado, completamente sem dinheiro, ele foi despejado, ou seja, ele foi tirado daquele lugar às forças.
E um ex-jogador de futebol brasileiro, o Paulo Roberto Falcão, ofereceu um quarto na propriedade dele, então ele morou com o Paulo Roberto Falcão pro resto da vida.
O Mario Quintana ele costumava falar que a poesia embora fosse uma das coisas mais bonitas que ele já fez na vida, era um vício muito triste mas, foi a sua maior companheira.
Ele morreu em 1994. E hoje eu gostaria de ler para vocês um de seus poemas que eu gosto muito e espero que vocês gostem.
Então vamos lá!
O poema se chama: Esperança.
Esperança, Mario Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E — ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
Bom, é isso! Foi um episódio super rápido, espero que vocês tenham gostado, e a gente se vê no próximo episódio. Tchau!