Foster: Sejam bem-vindos, Renato.
Renato: OlĂĄ a todos, bom, primeiro obrigado pelo convite tĂŽ muito feliz de participar do podcast com vocĂȘ.
Foster: Claro.
Renato: Muito bacana mesmo. Meu instrumento principal é o violão mas eu estudei piano clåssico porque na faculdade como eu estudei composição musical eu tive que, eu fui obrigado a estudar piano.
Foster: Ă. Normal.
Renato: Ă, Ă© normal. Eu gosto do piano mas acho que faz mais de 3 anos que eu nĂŁo pratico piano, 3 ou 4 anos que eu nĂŁo pratico.
Foster: Ă.
Renato: EntĂŁo eu jĂĄ nem posso mais dizer que eu toco.
Foster: Ă, eu estou na mesma situação mais ou menos com o piano hoje em dia.
Renato: Aham.
Foster: Mas, Renato, vocĂȘ Ă© mĂșsico e eu te descobri atravĂ©s do seu site que Ă© Learning Brazilian Guitar, vocĂȘ tem um curso ensinando estrangeiros, eu imagino que a maioria dos seus alunos sĂŁo estrangeiros nĂ©?
Renato: Sim.
Foster: Mas vocĂȘ explica como tocar mĂșsicas brasileiras e o estilo de violĂŁo brasileiro pra estrangeiros Ă© super legal, mas pode contar para os nossos ouvintes um pouco sobre quem vocĂȘ Ă© e sua histĂłria com a mĂșsica e sobretudo com a mĂșsica brasileira.
Renato: Ok. Eu comecei a tocar violĂŁo muito cedo, eu tinha 7 anos de idade, meu pai tocava um pouco de violĂŁo, meu avĂŽ tocava um pouco de violĂŁo. E eu via e ouvia eles tocando violĂŁo e tive vontade de aprender, comecei assim por conta prĂłpria, o que a gente chama de autodidata e fui aprendendo muito ouvindo discos, os discos que existiam em casa.
Foster: Sim. Na época em que ainda existia discos né?
Renato: Sim, sim, na Ă©poca em que existia discos, e isso foi em 1975, 1975 e aĂ com o passar do tempo eu fui aprendendo, eu nĂŁo sei nem explicar muito bem como eu aprendi mas, segundo a minha mĂŁe eu passava horas e horas com o violĂŁo dentro do quarto tentando tocar. O Meu interesse por mĂșsica brasileira Ă© interessante porque estava no meio desse processo, porque os discos que existiam em casa eram de mĂșsica sertaneja, que Ă© parecido com o country music.
Foster: Ă, Ă©.
Renato: SĂł que nĂŁo Ă© o sertanejo de hoje, Ă© um sertanejo muito mais antigo, diferente
Foster: Ă o Sertanejo de hoje Ă© uma coisa bem diferente.
Renato: Sim, sim.
Foster: Eu nĂŁo sou muito fĂŁ nĂŁo.
Renato: Ă entĂŁo, eu acho que os estilos hoje em dia estĂŁo um pouco plastificados a gente costuma usar essa expressĂŁo sabe?
Foster: Exatamente. Aquele sertanejo pop.
Renato: Isso, isso, eu nĂŁo reclamo de quem gosta nĂŁo tenho nada contra quem gosta. E tudo bem, acho que tem que ter espaço pra todo mundo. Mas enfim, numa noite em que tava passando um show na tv do Toquinho e do VinĂcius. Eu jĂĄ estava na cama, praticamente dormindo, adormecendo, começando a dormir, mas eu tenho um irmĂŁo mais velho e ele foi lĂĄ e me acordou pra que eu visse, pra que eu assistisse um pedacinho do show porque o Toquinho Ă© um grande violonista nĂ©?
Foster: Sim. E só pra eu saber também e nossos ouvintes... Toquinho era, somente tocava violão, ele não cantava?
Renato: Olha, ele estudou violão clåssico então até onde eu sei, ele era um violonista, que de repente, acho que junto com o Vinicius mas eu não tenho certeza absoluta sobre isso, mas acho que junto com o Vinicius é que ele começa a compor e cantar também. Mas pelo que eu saiba a formação dele é de violão clåssico.
Foster: Legal, Ă© somente porque Ă© um nome que eu sempre vejo tipo nas mĂșsicas mais famosas do Brasil sempre Ă© tipo Vinicius e Toquinho.
Renato: Sim, sim.
Foster: Toquinho sempre aparece né.
Renato: Sim, eles fizeram uma parceria que durou muito tempo, tem vĂĄrios discos chamados Toquinho e Vinicius e sabe, Volume 1, Volume 2, Volume 3, tinha de vez em quando tinha um show que era gravado, a prĂłpria emissora de tv preparava o teatro e fazia uma transmissĂŁo ao vivo do show. Eles tem muitas, muitas mĂșsicas nĂ©, que jĂĄ que Ă© uma coisa interessante, que jĂĄ nĂŁo... se a gente fosse ser muito preciso, jĂĄ nĂŁo seria mais tĂŁo bossa nova. Tem a ver com bossa nova mas tem uma pegada mais de samba, um pouquinho assim sabe? Na mĂșsica que eles compĂ”em. Mas enfim, meu irmĂŁo me chamou e eu fiquei encanto ao ouvir, eu nĂŁo tinha ouvido antes atĂ© entĂŁo, que era uma maneira diferente de tocar nĂ©. E eu comecei a ficar curioso a respeito disso, nĂŁo tinha discos em casa, por sorte meu irmĂŁo era mais velho, começou a trabalhar logo e comprou alguns discos de MPB. Que Ă© o que a gente, que Ă© uma coisa muito estranha, nĂŁo sei, pra quem nĂŁo Ă© do Brasil, quando a gente fala MPB, que Ă© mĂșsica popular brasileira, Ă© uma coisa estranha porque isso tem dois significados pra nĂłs, tem a mĂșsica popular brasileira que Ă© a mĂșsica em geral, que Ă© conhecida, ou seja, que vem do povo mas tem essa sigla, virou uma sigla pra um movimento musical, pra um conjunto de mĂșsicas pelo menos nĂ©.
Foster: Exatamente, a mesma coisa que eu vejo nas minhas aulas de inglĂȘs. Quando eu estou falando com um aluno sobre a mĂșsica, eu falo, por exemplo Ah what kind of music do you like? E eles querem falar MPB, mas eles falam tipo MPB, vocĂȘs falam isso? NĂŁo, nĂŁo falamos nĂŁo, entĂŁo, Ă© uma coisa curiosa.
Renato: Ă entĂŁo, Ă© uma coisa estranha mesmo mas enfim e aĂ eu comecei, depois que meu irmĂŁo trouxe os discos, o primeiro disco que eu ouvi realmente inteiro foi do Milton Nascimento.
Foster: Que Ă© um clĂĄssico, um gigante.
Renato: Ă, Ă©. Eu adoro, nĂ©.
Foster: Também.
Renato: Eu gosto realmente das mĂșsicas do Milton, durante muito tempo foi um aprendizado meio autodidata com essa coisa de ouvir e tentar tocar, sĂł muito depois eu estudei violĂŁo clĂĄssico mas aĂ jĂĄ, nessa Ă©poca em que eu fui estudar violĂŁo clĂĄssico. Isso foi em 87, 88, eu jĂĄ tocava Baden Powell, jĂĄ tocava Paulinho Nogueira. E era tudo de ouvido entĂŁo isso me ajudou muito em relação Ă percepção, depois fui estudar composição, enfim, jĂĄ tinha uma carreira assim como mĂșsico e começando uma carreira de professor, entĂŁo basicamente Ă© isso e hoje em dia eu continuo dando aulas. Gosto mais hoje em dia de dar aulas do que de fazer shows.
Foster: Entendi, entendi. EntĂŁo a sua histĂłria com a mĂșsica brasileira parece uma coisa bem orgĂąnica.
Renato: Sim, sim, sim. Foi bem natural nĂ©. Eu acho que isso, nĂŁo Ă© que com toda certeza alguĂ©m que nasça numa famĂlia musical, vĂĄ ser mĂșsico, mas a chance de gostar, apreciar mĂșsica, aumenta nĂ©.
Foster: Sim, muito. Muito.
Renato: Por causa da exposição.
Foster: Na minha famĂlia, meu pai sempre estava escutando mĂșsica tipo classic rock e tambĂ©m o rockânâroll do sul dos Estados Unidos, mas ele nunca tocava e minha avĂł e minha mĂŁe elas tocam piano, entĂŁo mĂșsica sempre estava tocando na casa e daĂ tambĂ©m nĂŁo lembro exatamente quando eu comecei ou como eu comecei, estava aĂ entĂŁo eu peguei um pouco.
Renato: Que bacana, muito parecida as histórias né?
Foster: Sim, sim.
Renato: Muito bacana.
Foster: Bom, uma pergunta que eu queria te fazer, Renato. A relação que os brasileiros tem com a mĂșsica pra mim parece bem diferente comparado com o americano, por exemplo, talvez nessa geração mais jovem, Ă© um pouco diferente mas com certeza com sua geração, a mĂșsica brasileira Ă© muito muito importante pela cultura, vocĂȘ acha? Eu acho atĂ© um pouco mais importante comparado com a cultura americana. Tipo a gente tem rockânâroll mas se vocĂȘ vai falar mal do samba ou do Vinicius, Ă© uma coisa perigosa. No Brasil, vocĂȘ concorda com isso?
Renato: Eu concordo que sim, se voce falar mal do Tom Jobim ou do Vinicius alguĂ©m vai reclamar, eu concordo com isso, mas tambĂ©m depende muito do meio musical em que vocĂȘ estĂĄ. Eu acho o seguinte que, Ă© claro que isso Ă© uma anĂĄlise difĂcil porque eu nĂŁo conheço a mĂșsica do mundo, mas o que eu percebo na minha opiniĂŁo, Ă© que o que faz a mĂșsica brasileira ser tĂŁo rica pra nĂłs brasileiros Ă© que a qualidade principalmente das letras Ă© muito boa.
Foster: Ă poesia.
Renato: Ă poesia e poesia com profundidade porque a gente tem vĂĄrios tipos de poesia nĂ© mas quando vocĂȘ pega por exemplo, existem alguns letristas brasileiros, Aldir blanc, Paulo Cesar Pinheiro.
Foster: Sim, sim. Aldir Blanc esteve muito com João Bosco né?
Renato: Com JoĂŁo Bosco, nos Ășltimos tempos com o Guinga, que Ă© um carioca fantĂĄstico tambĂ©m, Paulo CĂ©sar Pinheiro tambĂ©m, Paulo CĂ©sar Pinheiro foi marido da Clara Nunes que foi uma cantora de samba com muita influĂȘncia africana na dĂ©cada de 70, muito boa cantora e assim existem outros, Chico Buarque claro, todo mundo fala sobre o Chico mas quando vocĂȘ lĂȘ as letras das mĂșsicas Ă© impressionante a maneira como eles conjugam as ideias, nĂŁo Ă© uma coisa superficial e nada contra a superficialidade na letra mas nĂŁo Ă© assim âeu te amo porque vocĂȘ Ă© bonita e porque os seus olhos brilhamâ, nĂŁo Ă© sĂł isso, Ă© muito mais complexa.
Foster: à uma coisa que eu não vejo muito nos Estados Unidos, é essa ideia de ter um compositor, alguém que escreve a letra e também outra pessoa que também canta e que toca, eu acho mais nos Estados Unidos é estilo Bob Dylan que ele escreve, ele canta, ele faz tudo sozinho.
Renato: Sim.
Foster: Acho bem diferente no Brasil.
Renato: Eu não conheço como as coisas funcionam nos Estados Unidos mas eu acho que na maioria das vezes aqui acontece a mesma coisa, eu acho que parcerias existem também nos Estados Unidos, devem ser comuns as parcerias, não?
Foster: Sim, sim.
Renato: Mas existem alguns casos especĂficos em que o letrista ocupa um papel muito importante na composição da mĂșsica brasileira, isso Ă© verdade.
Foster: Exatamente.
Renato: Isso acontece. Assim como aconteceu, a gente tava falando do Toquinho e do Vinicius. O Vinicius era um grande letrista da histĂłria, a mesma coisa com o Baden Powell e Vinicius, que tem algumas mĂșsicas, os afro-sambas, o Baden era a parte musical e o Vinicius era mais a letra e tudo o mais nĂ©
Foster: Ă impressionante como Alexia e eu, a gente acabou de fazer um episodio sobre o Vinicius, era impressionante como esse cara fez tudo, tudo, como ele era compositor, ele canta, ele toca, ele faz tudo.
Renato: E Ă© interessante nĂ© porque por exemplo, existe uma mĂșsica que chama Valsa de Euridice. Que o Baden toca no violĂŁo com arranjo pra violĂŁo solo e que muita gente acha que Ă© do Baden, e nĂŁo Ă©, ela Ă© sĂł do Vinicius. Essa mĂșsica Ă© sĂł do Vinicius.
Foster: Caraca, nĂŁo sabia.
Renato: NĂŁo Ă© uma parceria. Ă, pois Ă©. Valsa de Euridice Ă© uma mĂșsica sĂł do Vinicius. Ele compos melodia, letra e o Baden fez o arranjo que ficou super conhecida nĂ© no repertĂłrio dele, porque a mĂșsica Ă© muito boa, o arranjo Ă© muito bom.
Foster: Ă, Ă© interessante que as vezes a fama acaba com outra pessoa.
Renato: Sim, Ă© isso Ă© uma coisa engraçada hoje em dia, nĂŁo sei como sĂŁo as coisas aĂ nos Estados Unidos mas aqui no Brasil quando vocĂȘ procura por exemplo por uma mĂșsica no Google. Muitas vezes vocĂȘ vai encontrar o nome da mĂșsica e o nome do cantor e muitas vezes vocĂȘ tem que procurar bastante pra encontrar o compositor, vocĂȘ tem que procurar e as vezes nĂŁo encontra. Com esse projeto de ensinar mĂșsica brasileira atravĂ©s do site, eu tenho obrigação de colocar as informaçÔes mais precisas possĂveis, entĂŁo alguma mĂșsicas vocĂȘ fica procurando, procurando sabe, por horas. E tem que confirmar nĂ©, Ă© engraçado isso que vocĂȘ falou, realmente existe isso, tem uma frase que realmente nĂŁo Ă© uma coisa muito comum brasileira, que existe o fato e a interpretação do fato, que Ă© o que aconteceu e o que se acha que aconteceu.
Foster: O fato, o que aconteceu também a história, a lenda né.
Renato: Isso, isso.
Foster: Bom, Renato somente porque a gente acabou de fazer um episĂłdio sobre o Vinicius. VocĂȘ tem uma mĂșsica ou alguma mĂșsica que vocĂȘ recomendaria pra nossos ouvintes, do Vinicius?
Renato: Olha sĂł, Vinicius... tenho uma lista aqui.
Foster: Essa aqui Ă© uma pergunta difĂcil.
Renato: Por exemplo, Valsa de Euridice Ă© uma maravilhosa, que tem todas as parcerias que ele fez com o Tom, que sĂŁo vĂĄrias. Ă claro que assim, quando falo de Garota de Ipanema Ă© um clichĂȘ mas existem aqui vĂĄrias e vĂĄrias mĂșsicas do Vinicius que sĂŁo maravilhosas. O VinĂcius inclusive, ele Ă© muito conhecido pela bossa nova, ele Ă© muito conhecido pela parceria com o Toquinho, mas nĂŁo sei se vocĂȘs sabem, ele fez mĂșsicas pra criança tambĂ©m, fez mĂșsicas infantis.
Foster: NĂŁo sabia.
Renato: Fez mĂșsicas infantis, muito interessante.
Foster: Que legal.
Renato: Foi um CD chamado A Arca de NoĂ©. Ele compĂŽs mĂșsicas com o Toquinho, o Toquinho canta as mĂșsicas. Se nĂŁo me engano, sĂŁo 2 CDs e sĂŁo mĂșsicas pra crianças.
Foster: Que legal, isso seria Ăłtimo pra aprender portuguĂȘs tambĂ©m, eu imagino.
Renato: Sim, sim, por exemplo, existe uma mĂșsica que Ă© sĂł dele, que faz parte desse projeto que chama A Casa, e Ă© uma mĂșsica pra criança. Se vocĂȘ quiser eu posso ler, a letra Ă© pequena, curtinha, a letra diz o seguinte:
"Era uma casa, muito engraçada,
NĂŁo tinha teto, nĂŁo tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa nĂŁo tinha chĂŁo
NinguĂ©m podia dormir na rede, porque na casa nĂŁo tinha paredeâŠ."
VocĂȘ conhece a rede de dormir?
Foster: Sim, sim⊠Hammock.
Renato: Isso.
"NinguĂ©m podia fazer pipi, porque pinico nĂŁo tinha alĂ
Mas era feita com muito esmero,
Na Rua dos Bobos, nĂșmero zero."
Essa Ă© a letra da mĂșsica, super curtinha.
Ă muito boa.
Sim, sim e Ă© uma valsinha assim, muito bacana.
Foster: Que legal, nĂŁo sabia, mas seria perfeito pra alguĂ©m que estĂĄ começando com o PortuguĂȘs. Uma mĂșsica mais simples nĂ©.
Renato: Sim, sim, acho que se procurar na Internet vai encontrar com certeza. Principalmente se digitar Vinicius de Morais, A Arca de Noé.
Foster: Perfeito.
Renato: A Arca de NoĂ©, vai encontrar com certeza essas letras que sĂŁo bem simples. Talvez em um outro episĂłdio, eu te passo depois, mas tem vĂĄrias recomendaçÔes, por exemplo, Luis Gonzaga, sĂŁo letras simples, existem mĂșsicas brasileiras que tem letras mais ( inaudĂvel ) pra quem estĂĄ aprendendo, eu acho, o portuguĂȘs.
Foster: Ătimo, entĂŁo falando do Vinicius, vocĂȘ me ensinou Tom Jobim, um dia a gente vai fazer um episĂłdio sobre o Tom, mas eu acho que por agora vocĂȘ deu Ă gente muita informação sobre como vocĂȘ começou com a mĂșsica e tambĂ©m um monte de dicas que eu nĂŁo sabia sobre esse negĂłcio de Vinicius e Toquinho. Qual foi o nome do disco, pra crianças?
Renato: A Arca de Noé.
Foster: Ă, que legal.
Renato: A Arca de NoĂ©. Que tem histĂłria bĂblica da arca de NoĂ©.
Foster: Sim, sim, sim.
Renato: Que salva todos os animais, enfim. Ă uma historinha entĂŁo tem a casa, tem cachorrinho, nĂŁo lembro direito o nome das mĂșsicas, faz muito tempo que eu ouvi esse CD.
Foster: Ă, vou procurar.
Renato: Mas Ă© muito bacana, muito bacana.
Foster: Renato, se nossos alunos estĂŁo interessados na mĂșsica brasileira e especialmente no violĂŁo brasileiro, e eles querem aprender mais, como eles podem te achar?
Renato: Bom a maneira mais fĂĄcil Ă© ir direto pro meu website que Ă© o Learning Brazilian Guitar . com . E chegando lĂĄ vocĂȘ tem todas as informaçÔes, pra vocĂȘ se associar como membro, entĂŁo vocĂȘ tem lĂĄ os preços, o que posso dizer de antemĂŁo Ă© que assim, as vĂdeo aulas sĂŁo gravadas com duas cĂąmeras, enfim nĂ©, eu tento mostrar a mĂŁo direita e a mĂŁo esquerda o tempo todo, tem a partitura e eu procuro ser bem detalhista na maneira de explicar cada parte da mĂșsica. Mas eu acho que Ă© isso. Ă ir direto pro web site, a parte mais fĂĄcil mesmo, ou se digitar no Google, Brazilian Guitar lessons provavelmente vai aparecer lĂĄ tambĂ©m.
Foster: Sim, sim e bom vou adicionar alguma coisa em inglĂȘs. Renato, a gente vai ter mais episĂłdios com vocĂȘ, espero.
Renato: Maravilha, vou ficar muito feliz de participar, pode ter certeza.
Foster: Beleza. EntĂŁo falou, Renato, a gente se fala logo.
Renato: Um grande abraço para os seus ouvintes e para vocĂȘ.
Foster: Tchau.
Renato: Tchau