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Alexia: Oi pessoal, mais um episódio aqui do nosso querido Carioca Connection. E hoje nós temos um assunto super bacana e muito místico pra falar, e eu to aqui com o nosso querido Foster.
Foster: Oi gente, tudo bem Alexia?
Alexia: Tudo e com você?
Foster: Tudo ótimo.
Alexia: Hoje a gente tem um assunto muito interessante pra falar sobre.
Foster: Você já falou que é um assunto místico?
Alexia: É meio místico, é meio fora do normal.
fora do normal - unusual
Foster: Fora do normal, então já estou interessado, já estou curioso. Vamos lá.
Alexia: Sim, hoje nós vamos falar sobre um caso que aconteceu no ano de 1996.
Foster: Faz pouco tempo.
Alexia: Sim. Nós dois tínhamos 5, 6 anos.
Foster: Uhun.
Alexia: E foi quando apareceram ETs em Varginha, que fica em Minas Gerais.
Foster: Tá bom, então pera ai amor. ETs, você está falando as letras "e" "t" né?
Alexia: Eu to falando a letra "e" e a letra "t" e botando no plural com um "s" no final.
Foster: Exatamente, então ET quer dizer?
Alexia: "ET" quer dizer "extraterrestre."
Foster: Exatamente. Também você pode falar "alien."
Alexia: Alien.
Foster: Sim. Aliens, E.T.s, extraterrestrials.
Alexia: E.T. phone home. É exatamente isso.
Foster: Exatamente, então teve um caso no ano 1996.
Alexia: E 96, isso.
Foster: Então me explica, o que aconteceu. É uma cidadezinha né, é uma cidade pequena que fica em Minas, Minas Gerais.
Alexia: Primeiro eu tenho uma pergunta pra te fazer, o que que quer dizer UFO?
Foster: Pra mim?
Alexia: É.
Foster: Ou em inglês?
Alexia: Em inglês.
Foster: Unidentified flying object.
Alexia: Ótimo, porque a gente no Brasil, em português, a gente adaptou várias palavras do inglês pro português, claro né, vocês já sabem disso.
Foster: Normal.
Alexia: E o caso Varginha, que é como é chamado esse caso dos ETs, é um incidente ufólogo.
Foster: Ufólogo?
Alexia: Exatamente.
Foster: Meu deus. Mas é legal isso, é uma palavra que vocês estão usando o português mas parece uma palavra meio científica, "ufólogo."
Alexia: Mas é uma palavra científica, existem profissões que são os ufólogos, que estudam os ETs.
Foster: Sim. E como é que fala em português, vocês falam U.F.O ou UFO?
Alexia: A gente, não, a gente fala ET. Eu não sei, a gente fala…
Foster: Mas o veículo que os ETs chegam.
Alexia: Ah meu Deus, eu tenho tudo anotado menos isso, é a… Nave espacial.
Foster: Nave espacial.
Alexia: Isso.
Foster: Muito bem. Então, segue por favor.
Alexia: Bom, então o caso Varginha foi um incidente ufólogo apontado como o mais notável do gênero de todos os tempos no Brasil.
Foster: Tá bom, entendi. Então é a coisa mais séria, ufóloga, do Brasil inteiro.
Alexia: SIm, porque é em um momento recente da história do Brasil, né, foi em 96, ou seja, quanto tempo atrás?
Foster: Quase 15 anos?
Alexia: Sim, 15 anos atrás, o que é pouquíssimo tempo. E não só uma como várias pessoas viram os ETs pela cidade. Então existem depoimentos de várias pessoas.
Foster: Tá bom. Então vamos lá, me explica, quantas pessoas, quantos ETs, o que aconteceu, eu quero ouvir fatos.
Alexia: Bom, então vamos lá. Eu escrevi os fatos né, eu vou contar pra vocês, mas só pra eu não me perder na história, porque tem muitos detalhes eu vou seguindo aqui o meu roteirinho e você vai me fazendo perguntas ao longo. Tá bom?
Foster: Perfeito.
Alexia: Então ótimo. Varginha. Primeiro que Varginha é conhecida como a cidade dos ETs né, então muitas pessoas saem dos lugares do Brasil ou do mundo até e vão visitar Varginha exatamente pra isso, pra ver a cidade.
Foster: Pera aí, você já conhece alguém que foi lá?
Alexia: Eu pessoalmente não, mas existem comunidades na internet, comunidades ufólogas que vão pra lá de vez em quando sim.
Foster: Você quer saber algo?
Alexia: O que?
Foster: Já fui.
Alexia: Você não foi.
Foster: Não.
Alexia: Bom, fica localizada no sul de Minas Gerais, perto de Poços de Caldas. E Varginhas entrou para o mapa-múndi da ufologia depois que três garotas relataram ter ficado frente a frente com um ser extraterrestre, ou seja, com um ET.
Foster: Tá bom, então três meninas de qual idade?
Alexia: Elas eram jovens na época, sei lá, eram duas mais novas de 20 e poucos anos e uma um pouquinho mais velha.
Foster: Ok.
Alexia: Não eram crianças, elas já eram adultas.
Foster: Tá bom.
Alexia: É muito engraçado porque quando você pára pra pensar a reação das pessoas ao verem um ET, eu estaria chorando olhando pra um ET.
Foster: De felicidade?
Alexia: Não, morrendo de medo.
Foster: De saber que a gente não somos os únicos no universo?
Alexia: Não, eu estaria desesperada, desesperada. Bom, o que que elas fizeram? Elas viram o ET, voltaram pra casa, contaram pra mãe. E aí a mãe não acreditou de jeito nenhum e pra vocês entenderem, Varginha, principalmente nesse lugar, é um ambiente muito rural né, então são fazendas, são campos abertos, são lugares abertos, não é tipo no meio de uma cidade com prédios como São Paulo, é um lugar rural, completamente rural.
Foster: Sim, também provavelmente um lugar conservador, talvez não essas coisas também.
Alexia: É, então, quando você pára pra ler essa história, claro que existem milhões de detalhes que eu não vou colocar aqui, porque se não vai ficar um podcast só sobre o caso Varginha, e a gente não pode fazer isso, mas tem em qualquer lugar da internet, em inglês e em português pra vocês lerem, e além dessas três meninas, tiveram outras pessoas ligadas ao exército brasileiro e não que viram os ETs.
Foster: Tá, no mesmo dia, no mesmo caso?
Alexia: Sim, no mesmo dia, num período de 48 horas.
Foster: Tá bom.
Alexia: E o que é mais estranho é que o Exército Brasileiro já estava na cidade quando isso aconteceu. E que que o Exército Brasileiro vai fazer em Varginha? Nada. Não tem nada pra fazer em Varginha, não tem nem base do Exército Brasileiro lá. Não tinha, na verdade, base do Exército Brasileiro lá.
Foster: Tem café bom né? Eu li sobre Varginha que também é conhecido sobre um lugar de café. Talvez eles estavam lá pra beber um bom café.
Alexia: Bom, e aí pessoas e testemunhas dizem terem visto soldados do exército tirando sacos pretos de um lugar e colocando dentro de um caminhão.
Foster: Tá. A minha tese do café ainda segue intacto.
Alexia: Intacta.
Foster: Intacta.
Alexia: Isso. Bom, dia 20 de janeiro de 96 a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiro teriam capturado duas criaturas de outro planeta e as conduzido para análises em hospitais e necropsia em Campinas. E, de acordo com a comunidade ufóloga, essas instituições, ou seja, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e o hospital que fez a necropsia dos corpos, negam ou sonegam os fatos ocorridos.
Foster: Tá bom, então me explica a diferença entre "negam" e "sonegam."
Alexia: Sonegam. Então "negar" é dizer que não aconteceu, né, estou negando algo.
Foster: Exatamente.
Alexia: "Sonegar" é dizer que sim aconteceu, mas não era de ET, eram dois corpos humanos que acharam ou então dois cachorros que acharam, sabe, uma coisa assim. Então estão sonegando, ou estão mentindo ao mesmo tempo que afirmam que realmente a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiro tiraram os corpos de lá.
Foster: Tá bom, entendi. Então até agora a gente tem um caso que várias meninas jovens, eles viram um ET.
Alexia: Elas.
Foster: Elas viram um ET e também o exército do Brasil estava lá na mesma cidade e tinha mais testemunhas também. É isso?
Alexia: Sim, e aí um fato super intrigante do caso Varginha é a morte de um policial militar que supostamente, em decorrência de um vírus estranho adquirido do ET, tenha morrido. Porque essa história é a seguinte, esse policial militar, ele tava dentro do carro, passando na rua, e aí viu uma criatura, uma pessoa, muito diferente caída assim na beira da rua, na beira da estrada e ele não pensou duas vezes, pegou essa criatura, botou dentro do carro e levou para o hospital.
Foster: Ah é o primeiro erro né?
Alexia: E aí ele pegou com as mãos né, e aí ele tocou pele com pele, digamos assim.
Foster: Uhun.
Alexia: E ele morreu pouco tempo depois. Também tem um caso de dois fazendeiros, um casal de fazendeiros que acharam muito estranho que as vacas estavam gemendo ou gritando a noite e aí eles olharam, tinha um clarão.
Foster: Um clarão?
Alexia: Um clarão, tipo uma luz muito forte no céu.
Foster: Uhun.
Alexia: Que foi baixando aos poucos e aí eles viram as vacas gritando, saíram de casa com uma espingarda né, com uma arma achando que alguém estava roubando as vacas.
Foster: Uhun, qual foi o nome da arma?
Alexia: Espingarda.
Foster: Espingarda.
Alexia: Sim.
Foster: Que que é isso?
Alexia: Menor ideia de como que é em inglês, mas é aquela longa, de cano longo que tem um cano grosso assim.
Foster: Sim, entendi, é um tipo de shotgun.
Alexia: Sim. E no outro dia todas as vacas estavam mortas e com um espaço na grama como se fosse de uma nave espacial que tenha pousado. E só pra complementar, porque existem vários outros casos, mas um específico de que um ET tenha caído dentro de um lugar também com animais, eu não sei se era um zoológico ou coisa parecida, e que os animais daquela área onde o ET tava também acabaram morrendo depois.
Foster: Na mesma cidade, em Varginha?
Alexia: Na mesma cidade, mesmo dia, mesmo tudo.
Foster: Então no mesmo dia a gente tem vários casos, mas sei lá, as meninas falaram algo sobre as criaturas? São homens verdes?
Alexia: Então, elas descreveram como uma criatura muito magra, muito esquálida né, que é muito muito magra.
Foster: Esquálida?
Alexia: Esquálida.
Foster: Ah, entendi. Squalid.
Alexia: É.
Foster: É uma palavra que a gente não usa, mas existe.
Alexia: Com braços muito longos e muito finos também, com olhos grandes e que essa criatura em si tava com tipo uma gosma, um líquido assim em volta e parecia tá muito doente, porque não conseguia se levantar e nem se mexer.
Foster: Basicamente é o seu ET típico.
Alexia: Sim, sim. Bom, e aí essa história começou a tomar conhecimento nacional, conhecimento internacional e é claro que os Estados Unidos mandou pessoas para o Brasil pra ajudar nas investigações.
Foster: Muito bem.
Alexia: E eu sei que existe um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos de que qualquer tipo de informação que tenha acontecido no caso Varginha, ou qualquer outro que aconteça no Brasil, os Estados Unidos tem total acesso e propriedade sobre esse assunto.
Foster: Não existe nenhum caso que os Estados Unidos não fica lá fazendo algo né?
Alexia: Bom, e você devem estar se perguntando, "e aí, é verdade ou não é?" Gente, eu não faço ideia, eu pessoalmente prefiro não acreditar nisso porque me dá muita aflição saber que existem criaturas extraterrestres em algum lugar do universo olhando pra gente nesse momento.
Foster: Me dá muito mais aflição pensando que não tem mais ninguém.
Alexia: Não, pra mim dá muita aflição saber que tem. Eu não sei, não sei.
Foster: Isso é outro papo pra um dia diferente.
Alexia: Sim, e a Polícia Militar e o Exército deram como justificativa que essas três meninas não viram um ET, e que na verdade elas viram um homem, que é popularmente conhecimento como "Mudinho."
Foster: Mudinho?
Alexia: É, Mudinho.
Foster: Ele é mudo.
Alexia: Mudo, não fala nada, mudinho. E ele costumava ficar agachado, que é na mesma posição em que o ET estaria, segundo os relatos, e que provavelmente apresentava algum desvio mental. Então, segundo o exército, o ET nunca existiu. Na época, o Mudinho tinha cerca de 30 anos e morava com a família em frente ao terreno onde as garotas afirmaram ter visto a criatura. E ainda hoje esse morador é visto regularmente agachado recolhendo objetos do chão como cigarros e galhos.
Foster: "Agachado" quer dizer o que?
Alexia: Sabe andando que nem cachorro ou gato? Agachado.
Foster: Tá.
Alexia: Tipo um sapo, sabe quando o sapo tá…
Foster: Sim, ele está andando com as mãos também no chão né?
Alexia: Sim. Enfim, e aí o Exército, um tenente coronel do Exército até falou "é mais provável a hipótese de que esse cidadão, estando provavelmente muito sujo, em decorrência das chuvas, visto agachado junto ao muro, tenha sido confundido por três meninas aterrorizadas por uma criatura do espaço." Então...
Foster: Ah bom, eu acho que tá tudo explicado então. Foi o Mudinho bebendo café em Varginha.
Alexia: Sim, mas o mudinho tava em vários lugares diferentes ao mesmo tempo?
Foster: Talvez, talvez ele é muito rápido.
Alexia: E as vacas morreram como?
Foster: Sei lá, vírus normal de vaca.
Alexia: Vírus normal de vaca.
Foster: Tudo tem uma explicação, amor.
Alexia: Enfim, então essa é a história do caso Varginha, que eu acho que a gente demorou até muito tempo pra falar sobre esse caso, porque é tão famoso no mundo a fora que é engraçado que até uma das minhas alunas, a Amanda, ela escutou num podcast sobre essa história. Duas meninas americanas falando sobre essa história, e foi tipo, uma hora e meia de podcast falando sobre esse assunto. Eu escutei até e falei "bom, seria muito bacana trazer pro Carioca Connection e contar essa história também." Então cá estou eu trazendo essa história pra vocês.
Foster: Você lembra o nome do podcast?
Alexia: Tem alguma coisa com 30… Não sei, mas eu vou deixar nas show notes.
Foster: Tá bom, então a Alexia vai deixar o outro podcast no show notes. Mais alguma coisa com ET, com Varginha, com esses negócios místicos?
Alexia: Você tem alguma pergunta?
Foster: Não, não, você quer ir?
Alexia: Pra Varginha?
Foster: Sim.
Alexia: Não, não quero ir caçar ET não, deixa eles lá e eu cá.
Foster: Não, não caçar, brincar, brincar com eles. Eu acho que seria legal passar em Poços de Caldas, visitar a sua família, visitar mais ETs ainda.
Alexia: Logo na entrada da cidade tem um ET como o mascote construído.
Foster: É bom marketing.
Alexia: É um ótimo marketing.
Foster: Mais algo sobre ET?
Soa mais natural dizer "mais alguma coisa."
Alexia: Não, só isso.
Foster: Tá, então Carioca Connection phone home.
Alexia: Então tá bom, até o próximo.
Foster: Tchau.
Alexia: Tchau.