Listen on:
Foster: Hoje, a gente vai falar sobre... Alexia?
Alexia: São Paulo!
Foster: Sampa! A cidade cinza!
Alexia: A cidade da garoa. Terra da garoa.
Foster: SP. São Paulo tem muitos apelidos, né?
Alexia: Eu só conheço Terra da Garoa, Sampa...?
Terra da Garoa. The Land of Mist. Another nickname for São Paulo.
Foster: Eu acho que a gente já acabou de falar todos, né?
Alexia: Paulistas, se tiver mais algum, avisem a gente porque realmente eu não conheço.
Foster: Mas, enfim, como é Carioca Connection, a gente mora no Rio de Janeiro. Mas, a semana passada a gente passou a semana em São Paulo. Por quê?
Alexia: Bom, fazia parte de uma outra viagem nossa e a gente resolveu ficar lá por seis dias também. E como eu nunca conheci São Paulo mesmo, de fazer os passeios turísticos... eu sempre fazia bate-e-volta, né? Rio-São Paulo são 40 minutos de avião só. É muito pertinho.
Foster: Bate-volta quer dizer uma viagem pequena, né? Curta.
Alexia: Exatamente. Aí fomos. E resolvemos fazer todos os programas turísticos possíveis. Mas, fomos em época de Carnaval. Então até bloco de Carnaval tinha lá. E a gente foi. O que você achou do bloco?
Foster: Bom, é bem diferente do Rio, obviamente. Mas, achei legal. Na verdade, o bloco, para a gente que não conhece e que não sabe, o bloco é como uma festa na rua. Geralmente é uma festa grande. Mas, também tem bloquinhos... ah, você pode explicar melhor para mim?
Alexia: Um bloco de Carnaval é quando juntam algumas pessoas que fazem uma mini-orquestra no sentido com instrumentos. Então cada um que toca o seu instrumento leva para a rua. E lá...
Foster: Então, mas não sempre tem que ter música?
Alexia: Sim, sempre tem que ter música. E lá o pessoal se junta para cantar marchinha de Carnaval ou músicas de Carnaval. Marchinha de Carnaval é uma música específica de Carnaval. Depois vocês podem colocar no Youtube e vocês vão escutar várias. E a galera sai fantasiada. Tem pirata que se apaixona por colombina e assim vai, é uma coisa linda!
Foster: É. Mas, eu achei muito legal o bloquinho. Porque às vezes no Rio pode ser um pouquinho demais. Tem muita gente, uma multidão, e pode ser demais. Mas, em São Paulo, foi mais tranquilo, né?
Alexia: E foi bem legal porque a gente foi num bloco na Avenida Paulista, que é uma das grandes avenidas e principais no centro da cidade de lá. E é uma avenida bem grande e bem extensa, em que dava para você andar tranquilamente. Estava bem gostoso.
Foster: É uma avenida bem famosa.
Alexia: Mas, o que você gostou mais de São Paulo?
Foster: A minha coisa predileta?
Alexia: Preferida.
Foster: A gente fiz várias coisas...
Alexia: A gente fez!
Foster: A gente fez, desculpa. Uma coisa que eu gostei muito foi... deixa eu pensar, porque a gente fez tanto! Ah, uma coisa que eu adorei que é um pouco fora da cidade, tipo meia-hora de carro, São Paulo tem...
Alexia: Uma horinha!
Foster: É, 45 minutos. São Paulo tem um templo budista que, eu acho, não tenho certeza, mas eu acho que é o maior templo budista da América Latina.
Alexia: É lindo, gente! É muito bonito.
Foster: É tão lindo! Tem jardins, tem o templo, tem os budas. Dá uma paz! É muito bonito.
Alexia: E a viagem é muito simples! Você tem três opções. 1) Você ir de carro. Você pode alugar um carro na cidade ou, se você tiver amigos na cidade, pedir um carro deles emprestado. Não tem erro. É uma reta, muito simples. 2) Existem ônibus saindo de certos pontos da cidade que levam você até lá. Chegando no meio da estrada, você salta em um ponto, só que você tem que andar para dentro de Cotia, que é a cidade onde fica o templo budista. Mas, também não vejo problema. 3) Se você estiver em um grupo grande, agendar visita no templo. E eles mandam transfer para buscar você ida-e-volta.
agendar. To schedule. Arrange. Set up a time.
Foster: Mas, é muito lindo mesmo, vale à pena ver!
Alexia: Ah, é lindo! Lindo, lindo mesmo. Vale até já colocar no Google para vocês verem fotos e entender do que a gente está falando. Porque é um lugar incrível. A gente foi em um dia de Sol em que não tinha uma nuvem no céu. Estava super azul. Estava lindo!
Foster: Tem uma lagoa pequena que tem tartaruga, mico, peixe... E depois da viagem eu realmente estava pensando em me converter ao budismo. Mas, além do templo, Alexia, qual foi a sua coisa predileta que a gente fez em São Paulo? Porque tem tanta coisa para fazer em São Paulo! A gente não pode falar...
Alexia: A gente não fez a metade.
Foster: Nem 10%.
Alexia: A gente ficou no básico. A gente visitou o beco do Batman, que é um lugar de grafiteiros de São Paulo. Eu acho incrível isso, que combina muito com São Paulo.
Foster: Fala um pouco sobre o grafite.
Alexia: Ah, o grafite foi autorizado agora pela Prefeitura de São Paulo a ser considerado como arte urbana. Então existem lugares pela cidade que os grafiteiros podem pintar. Tudo autorizado, bonitinho, ninguém vai fugir de polícia. Não vai ter problema algum.
Foster: É, mas, gente, é grafite como você nunca viu.
Alexia: É arte mesmo.
Foster: É maneiro! É maneiríssimo!
Alexia: E é muito legal porque a cada tempo que você vai em São Paulo, por exemplo, se você for daqui a seis meses, os grafites todos já mudaram. Eles renovam. E isso sem receber nada, sem ter exposição, sem ter nada, simplesmente para a cidade. É um enfeite para a cidade, eu acho isso muito interessante. E a gente também foi no Parque Ibirapuera. O Parque Ibirapuera é um parque que...
Foster: É um nome que ainda não consigo falar direitinho, mas...
Alexia: São Paulo tem muito nome indígena.
Foster: É. Complicado.
Alexia: São nomes grandes e complicados. Então não tem nenhum problema se vocês não conseguirem falar.
Foster: Mas, Parque é tipo Parque Central, tipo em Nova York. Uma parque enorme que tem lagoa, que tem muita gente fazendo...
Alexia: Piquenique, bambolê, bicicleta, skate, circo, tinha artes marciais... enfim, é um parque lindo, lindo, lindo! E o que mais a gente fez?
Foster: São Paulo tem muito museu. A gente foi no MASP, que é um museu de...
Alexia: Desculpa, é MASP!
Foster: MASP, que é o Museu de Arte de São Paulo. É bem legal, vale à pena!
Alexia: Tem quadros interessantíssimos lá. Tem Monet, tem Manet, tem Degas, tem todos os super-hiper-megas pintores contemporâneos e modernos. E uma coisa que a gente fez - que eu amei - foi…