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Olá, olá! Oi, pessoal! E sejam bem-vindos a mais um episódio do Carioca Connection Live! Ao vivo, estamos gravando do lado de fora. Como sempre, eu estou aqui com...
Alexia! Oi, Foster! Oi, Alexia! Como é que você está? Eu estou bem! Estou com calor, na verdade. Que é muito bem-vindo! Exato! Nossa, aqui em Portugal está muito frio esses dias!
Eu acho que eu estou mais acostumada com frio hoje em dia do que o próprio Foster! É, eu estou sofrendo muito esse inverno com o frio. Mas enfim, hoje é uma sexta-feira, é um dia de sol e estamos em um parque.
Se você não escutou o último episódio, vai lá escutar e tudo que a gente vai falar sobre nesse episódio vai fazer muito mais sentido. Tudo que a gente for falar...
Tudo que a gente foi falar... For! Tudo que a gente for falar vai fazer mais sentido. Exato! Por exemplo, agora tem avião passando, a gente já explicou isso no último episódio.
Então, sim, nós estamos mandando você escutar o último episódio antes de começar esse. Existe um ordem, né? Uma ordem. Isso! Contagem!
Enfim... Alexia, onde você quer começar? Bom, você que está liderando o episódio de hoje. Pois é. Bom, gente, é o seguinte. A gente, hoje em dia, moramos no Porto, em Portugal.
É uma cidade grande, não é tão grande, não é Nova York, mas é uma cidade. Sim! Você não concorda? Sim! Eu nasci em uma cidade muito pequena.
Eu nasci há 10 mil anos atrás. Eu nasci há 10 mil anos atrás. O que é isso? É uma das músicas mais famosas brasileiras. Você tem... Só me veio agora a referência.
Tá bom. Então, eu cresci com muita natureza. Eu adoro o ar livre, eu adoro caminhar. E eu preciso disso na minha vida, para a minha saúde.
Faz muito bem. Então, parques, espaços urbanos, espaços verdes, né? Como que eu falaria isso? Como que eu falaria isso? Tipo, green spaces?
Espaço verde, parque, praça, jardim botânico. Qualquer coisa verde, com sol, numa cidade, eu acho essencial, fundamental. Alexia, você concorda, discorda, ou eu estou errado?
Você não está errado. Em momento algum, tem gente que é muito mais urbano, e que não sente falta disso no dia a dia, e tem gente que não é tanto como você. Então, eu venho de uma cidade que é extremamente urbana,
mas que tem a natureza para todos os cantos que você olha. É. Então, para mim, sempre fez muito sentido você ter essa inclusão da natureza no seu dia a dia. E aí, quando eu visitava São Paulo, por exemplo,
eu quase morria, assim, porque você não entendia o que era. É. São Paulo tem um parque muito grande, que eu sempre esqueço o nome. Ibirapuera.
Sim, mas além disso, o Rio de Janeiro tem muito mais natureza para aproveitar. Sim. Eu concordo com você, eu também preciso desses espaços, eu preciso respirar um pouco de calmaria no meu dia a dia.
Eu acho isso super importante para a saúde mental. Claro que não é a mesma coisa para todo mundo. Às vezes, as pessoas preferem ter muitos restaurantes, muitos museus, uma vida cultural dentro de prédios e construções, etc., do que ter parques. É, mas é o problema agora que a gente está morando numa cidade super legal, com restaurante, com cultura, com museu, com tudo que pode imaginar, mas está tão frio, sempre está chovendo, que a gente não consegue sair de casa e aproveitar dessas coisas. Eu fico muito deprimido. Eu queria falar sobre isso hoje. Tá bom. Então, aqui é um lugar seguro para o Foster expressar os sentimentos dele
em relação ao inverno no Porto. Sim. Muitos dias deste mês, eu estou acordando e pensando o que a gente está fazendo aqui na cidade.
Muito cara. Não estou vendo as vantagens. Eu fico muito confuso e triste. Você quer ir para a selva comigo? Você quer ir para Portugal rural?
Não tão rural. Eu preciso de internet boa, mas talvez uma cidadezinha menor. Não sei. O que você acha? Não sei. Eu tenho ainda o sentimento que a gente ainda não aproveitou o Porto da melhor forma possível,
porque quando a gente chegou, logo depois teve a pandemia. Então, a gente agora está descobrindo certos lugares da cidade que a gente ama e quer voltar. Agora que as coisas estão acontecendo de novo e se abrindo mais e sendo construídas ao redor da cidade, etc.
Eu concordo que às vezes o Porto, como o Rio de Janeiro, como qualquer outra cidade grande de um país, às vezes pode te massacrar muito. Parece uma palavra forte.
Mas é, né? Nada contra o Porto. Não, eu amo o Porto. Pode ser qualquer cidade grande do mundo. Sim, agora, o Porto quando chove, para mim é igual o Rio de Janeiro. Não tem o que fazer. Eu estou muito tranquila ficando em casa. O Foster não.
Eu acho que essa é a diferença. É, mais ou menos isso. Eu fico muito tranquila. Chove, tá ótimo. Eu fico em casa, faço uma pipoca e lido com a vida. Agora, o Foster fica muito desesperado. É, eu fico meio claustrofóbico.
Mas assim, morando numa cidade pequena, se chovesse, eu ia ficar dentro de casa da mesma forma. É, eu super entendo. É brinqueteira que a gente não vai mudar daqui agora.
Mas eu só queria falar sobre a importância desses lugares, sobretudo em cidades grandes. Eu acho muito importante ter espaço verde, parques, lugares onde pode sentar, ver pássaros, ler um livro sem o seu celular.
Eu quero mais disso na minha vida. Eu acho que a gente tira pouco proveito do que a cidade tem para oferecer. A gente tem o mar, a gente tem o rio, a gente tem espaços como esse, a gente tem um dos maiores parques urbanos da Europa, que é o Parque da Cidade.
Sim. Faz meses e meses e meses que a gente não vai lá. É, mas você é uma pessoa mais do mar. Eu? Sim, você ama o mar. Não, peraí. Eu gosto de estar perto do mar. Sim, você nasceu ao lado do mar e é muito importante para você.
Eu diria que não. Assim, hoje em dia eu acho que é muito mais importante você ter um parque urbano do que o mar em si para mim. Sim. Então Alex, agora que o tempo está melhorando um pouco, o que você acha que deve ser a nossa rotina semanal?
Falando sobre natureza, espaço verde, qual seria a situação ideal para você? Eu acho que a gente tem que fazer um esforço de sempre visitar um desses lugares, pelo menos duas vezes por mês.
Eu estou falando de tipo fim de semana, pega e vai para o Parque da Cidade, pega e vai, anda na orla do mar. Duas vezes por mês? Amor, eu estou falando sem estar no dia a dia do trabalho.
Eu já estou pensando em tipo quatro vezes por semana. Bom, aí outra história. Né? Aí outra história. Eu não posso continuar vivendo a vida na frente de uma tela do computador.
Bom, acabou o meu desabafo para hoje. Alex, comentários, reclamações? Bom, faz mais de 15 dias que estamos com sol, certo?
Sim. Vai continuar um pouquinho assim. Então, vamos tirar proveito. E eu te proponho amanhã a gente fazer algum passeio diurno e aproveitar um desses lugares que você sente tanta falta. Um passeio o quê?
Diurno. Diurno. No dia. Diurno, noturno. Noturno é durante a noite. Não sabia não. Ótimo. Então, vamos fazer. Combinado. Então, tá bom. Muito obrigado, Alex, e até o próximo episódio.
Até o próximo. Tchau.