Transcript
Alexia: Oi, pessoal, bem-vindos a mais um episódio do Carioca Connection. Sou a Alexia e estou aqui com?
Foster: Olá, Alexia.
Alexia: Oi, Foster.
Foster: Tudo bem?
Alexia: Tudo, e você?
Foster: Tudo bem, amor. Essa introdução foi muito animada, muito rápida. Parece que você está acelerada hoje.
Alexia: Acelerada? Acelerada. Acelerada.
Foster: O que eu falei?
Alexia: Não sei, fala de novo.
Foster: Acelerada.
Alexia: É isso. Eu acho que você não estava abrindo a boca, falando isso, eu acho que você estava tipo acelerada.
Foster: Acelerada. Acelerada. Enfim, você está animada.
Alexia: Bom, eu fui para o pilates, voltei, fiz uma reunião, e agora estou sentada fazendo episódio de podcast e daqui a pouco eu vou fazer. Então muita energia.
Foster: Alex, você está com muita energia, eu estou um pouco mais cansado, um pouco mais tranquilo. Então, Alexia, sobre o que vamos falar nesse episódio?
Alexia: Vamos falar sobre The Office.
Foster: The Office? Sim. O escritório?
Alexia: O escritório.
Foster: Como é que fala no Brasil?
Alexia: The Office.
Foster: The Office?
Alexia: É, eu sinceramente não sei qual seria a tradução, eu acho que é The Office como todo mundo chama Stranger Things de Stranger Things.
Foster: É, mas com sotaque brasileiro. Sim. Né? Então seria... Day Office? Day Office. Alguma coisa assim. Então, Alexia, por que você escolheu esse tema pro episódio de hoje?
Alexia: Porque nós dois estamos maratonando o The Office, porque eu nunca tinha assistido e o Foster está assistindo. E tem sido uma experiência muito interessante, uma experiência muito antropológica na cultura americana.
Foster: É, é. Bom, pra começar, a gente está maratonando isso quer dizer aqui.
Alexia: É, que a gente está assistindo todas as noites, dois ou três episódios.
Foster: É, dois, no máximo.
Alexia: Ou três, se for sexta-feira e a gente está se sentindo aventureiros.
Foster: É, numa sexta-feira pode. É, que que não é muito normal, ou comum pra mim. É uma coisa que eu não faço muito, mas porque me lembra da, sei lá, da minha infância, não, mas dos anos que eu estava estudando na faculdade, sim, tem sido uma experiência muito divertida.
Alexia: Você lembrava de tudo ou não?
Foster: Não, eu estou percebendo agora que eu não assisti pelo menos a metade dos episódios. Por exemplo, agora a gente está na sexta temporada, eu acho, eu não assisti essa, né? Perdi essa temporada. A gente já está na sexta, eu estou pensando, é porque só tem vinte minutos, né, cada episódio.
Alexia: São muito rápidos.
Foster: É, faz sentido.
Alexia: Eu gosto, esse eu gosto, tipo, televisão, pra finalizar o dia, alguma coisa leve, curta, vinte minutos, algumas piadas, algumas risadas. Não faz mal.
Foster: Não não faz mal e, pra complementar a minha parte da TV, eu também estou assistindo Sex and the City. Então a gente está maratonando assim duas séries, quer dizer, eu estou pelo menos, duas séries que foram dos anos 2000, né? Começo dos anos 2000.
Foster: Eu não faço ideia com o Sex and the City?
Alexia: É é, começo dos anos 2000, eu acho. E com o Sex and the City está sendo muito interessante pra mim porque, eu percebi que eu nunca tinha assistido as primeiras temporadas, eu sempre assisti episódio ou outro soltos assim, assisti os filmes e eu lembro que eu não gostei muito dos filmes porque eu não assisti a série, então eu não tinha aquele apego emocional às personagens.
Foster: O que que diz essa frase? Apego emocional.
Alexia: É, mas é apegado emocionalmente a algo né? Então por exemplo, se a minha plantinha morrer eu vou ficar muito triste porque eu tenho apego emocional grande a ela, eu vou lá, regá-la todos os dias, etc. Pelo menos eu tenho isso com as séries que eu gosto muito e que eu assisto.
Foster: Entendi entendi. É. Que você tem uma conexão muito forte.
Alexia: Conexão.
Foster: Que que eu falei?
Alexia: Conexão.
Foster: Qual seria a pronúncia correta? Conexão. Conexão?
Alexia: Isso.
Foster: Isso. Bom, Alexia, com essa experiência da cultura americana que você está tendo agora, como é que está indo?
Alexia: Ainda muito bem, porque é interessante, se eu for analisar as séries que eu assisti nessa época foram todas meio que na Califórnia. Foram tipo, não é isso mesmo. É isso? É. Enfim, foram muito tipo Califórnia e a única que eu assistia que era de Nova Iorque foi Gossip Girl.
Alexia: E que era tipo minha idade é a mesma coisa então assistir Sex and the City e The Office adulta, está sendo muito interessante ver e teria explicado muita coisa, pra mim, da cultura americana.
Foster: É, agora eu estou curioso e um pouco confuso como que você está comparando The Office com Sex and the City. Não sei se eu devo ficar ofendido ou isso.
Alexia: Não, na verdade eu acho que mostram duas realidades completamente diferentes, Manhattan, Nova Iorque, moda, mulheres solteiras de trinta e poucos anos, enquanto o The Office é na Pensilvânia, perto né da de Nova Iorque, eles vão pra Nova Iorque às vezes e têm uma vida muito chata, muito monótona.
Foster: 0 ligados a moda, a relacionamentos em geral então são dois pontos completamente diferentes.
E você tem uma preferência? Você está gostando mais do do que o Sex And the City e vice-versa? Não, não tem Não dá pra comparar?
Alexia: Não. Mas eu tenho que admitir que pra mim, ainda minha preferida é a Seinfeld, entre The Office e Seinfeld.
Foster: Interessante saber. Sim. Nosso querido aluno Andrew vai ficar muito feliz.
Alexia: Sim.
Foster: Eu estava pensando ontem, Alexia, você pode chutar qual seria a porcentagem dos episódios que você realmente entende? Por exemplo, The Office tem vinte minutos, é vinte minutos cheio de piadas, piadas complicadas, que às vezes nem eu entendo. Tipo, se precisa é muito contexto. Qual seria a porcentagem de compreensão?
Alexia: Acho que quarenta por cento.
Foster: É.
Alexia: É, e eu acho que também dependendo do assunto do episódio aí vai pra mais ou pra menos? É,
Foster: mas eu acho impressionante que você fala o inglês fluente perfeitamente e ainda uma série americana, uma série simples de comédia, você vai perder pelo menos a metade.
Alexia: Mas, não o The Office especificamente porque se eu for assistir Friends, se eu for assistir Seinfeld, eu não fico tão perdida quanto The Office. Então depende. E assim quem é que escreveu The Office?
Foster: Greg Daniels e Ricky Gervais.
Alexia: muito porque a mente daquele homem é muito rápida. Ele é muito eu adoro ele, mas tipo, é quase impossível você conseguir acompanhar o pensamento dele quando ele está sendo sarcástico ou não. E é mais ou menos isso que ele tentou passar pro The Office né e os atores fazem um lindo trabalho com isso mas é difícil.
Foster: É, não sei quanto que ele estava envolvido no The Office americano. Ele criou The Office na Inglaterra. E depois tinha o spinoff, a cópia americana. Mas
Alexia: É? Não foi ao contrário?
Foster: Não.
Alexia: Ah, eu jurava que tinha sido ao contrário.
Foster: Sério?
Alexia: Sério?
Foster: Depois de seis temporadas, amor?
Alexia: Eu jurava que tinha sido ao contrário. Agora eu estou mais curiosa ainda pra assistir o britânico.
Foster: Com cada série, Alex, você tem um personagem ou uma personagem preferida? O preferido? Não sei exatamente como falar isso.
Alexia: É personagem sempre masculino. Personagem.
Foster: Então, você tem, vamos começar com o The Office, porque eu não conheço os personagens do Sex and the City. Você Você tem personagem preferido?
Alexia: Tem claro. Quem? Jim.
Foster: Foi quê?
Alexia: Jim.
Foster: Porque eu gosto da maneira como ele faz as piadas com o Dwight, e como é que ele é
Foster: é Dwight.
Alexia: Inteligentemente consegue deixar o Dwight completamente fora de si, eu adoro isso, dele, e não é tão tipo na sua cara sabe? Ele é mais, ele é mais na dele mas ele é tão engraçado quanto o Michael ou o Dwight e etc. Não.
Foster: Acho que o personagem mais, normal, tipo não é tão
Alexia: Mais pé no chão.
Foster: Mais pé no chão, exatamente. Você falou, não é tão só uma notinha em inglês é Pode falar a mesma coisa em português na sua cara?
Alexia: Eu acho que não. Assim, pode? Claro que sim.
Foster: Hum.
Alexia: Claro que sim. E do Sex and the City eu gosto da Miranda, da Miranda.
Foster: Eu imagino que isso é muito importante, se você está no time Miranda ou time, tem que ser os os nomes.
Alexia: Temos, Samantha, Carrie, Miranda e Charlotte. Então a Carrie é a mais fashionista é que todas gostam, de de ver ela se vestindo, não é à toa que a Sarah, a Jessica Parker, faz todo o sucesso que ela faz até hoje em dia. Mas eu acho que a Miranda emocionalmente fala mais comigo. Ela é mais tranquila assim, ela ela é mais o que eu seria se eu tivesse que escolher entre as quatro.
Foster: É, enfim, mas eu acho que pelo menos pra você o que você está fazendo assistindo séries em inglês todos os dias, não precisam ser séries
Alexia: E lendo, em inglês.
Foster: E lendo também, mas são séries light, não precisa ser documentário muito pesado, mas isso ajuda o seu inglês muito
Alexia: Muito?
Foster: Muito muito. Então, pra fazer a mesma coisa em português, seria fácil.
Alexia: Sim, está cheio de, gente, se vocês quiserem The Office brasileiro é só ir pro Porta dos Fundos, canal do YouTube. Há vídeos muito engraçados e muito bons de Porta dos Fundos que traz o mesmo nível de desafio que o traz pra mim em inglês, que as piadas são muito internas, são muito regionais, são muito brasileiras. Então eu diria que, de fácil acesso, Porta dos Fundos está aí pra todo mundo. Eu acho que vale muito a pena. E, vou fazer jabá, de uma das minhas grandes amigas, nesse momento que acabou de lançar filme no Brasil que se chama Evidências, com a Sandy, do Sandy Júnior que é uma dupla super famosa no Brasil, que cresceu junto comigo, fez parte da minha adolescência e infância. O Fábio Porchat, como ator principal e a Nathalia, minha querida amiga produtora lançou o filme e está fazendo muito sucesso e eu tenho certeza absoluta que já já vai estar nos canais de streaming, pra acessar e assistir e eu mal posso esperar pra poder assistir o filme dela também.
Foster: Como se chama o filme? Evidências. Evidências. E
Alexia: todas as meninas, ora eles também te gostaram, todas elas ficaram impressionadas, disseram que é muito bom filme, então.
Foster: Parabéns, Nataly. É, muito bom. Fica muito feliz.
Alexia: É isso,
Foster: então, Evidências, novo
filme,
Alexia: que lançou. E Porta dos Fundos.
Foster: É, falta de séries, comédias, qualquer coisa, no Brasil, falta não tem.
Alexia: Não, não há falta de opções. Bom, é isso gente. Então espero que vocês tenham gostado, e até o próximo episódio.
Foster: Tchau.
Alexia: Tchau.
Useful vocabulary & expressions
Acelerada? Acelerada. Acelerada. - Speeding up? Speeding up. Speeding up. (Refers to someone being in a hurry or talking quickly.)
Vamos falar sobre the office. - Let's talk about The Office. (Introducing the topic of conversation.)
É isso. Eu acho que você estava, não estava abrindo, a boca, falando isso, eu acho que você estava tipo acelerada. - That's it. I think you weren't opening your mouth, speaking, I think you were kind of speeding up. (Describing someone's speech pattern.)
Está sendo uma experiência muito antropológica na cultura americana. - It's been a very anthropological experience in American culture. (Describing an experience as providing insight into cultural aspects.)
Estou pouco mais cansado, pouco mais tranquilo. - I'm a little more tired, a little more relaxed. (Expressing a slight change in mood or energy level.)
Agora eu estou curioso e pouco confuso. - Now I'm curious and a little confused. (Expressing curiosity and slight confusion.)
Eu jurava que tinha sido ao contrário. - I swore it had been the other way around. (Expressing surprise at a revelation.)
Você está com muita energia. - You have a lot of energy. (Observing someone's high level of energy.)
Eu acho que quarenta por cento. - I think forty percent. (Estimating comprehension percentage.)
Eu acho impressionante que você fala o inglês fluente perfeitamente. - I find it impressive that you speak English fluently perfectly. (Complimenting someone's fluency in English.)
Mas, não o The Office especificamente. - But, not The Office specifically. (Clarifying a previous statement.)
Ele é muito, eu adoro ele, mas tipo, é quase impossível você conseguir acompanhar o pensamento dele. - He's very, I love him, but, it's almost impossible to keep up with his thoughts. (Describing someone's fast-paced speech or thoughts.)
Ela é mais tranquila assim, ela ela é mais o que eu seria se eu tivesse que escolher entre as quatro. - She's calmer, she's more like what I would be if I had to choose among the four. (Identifying with a character's personality.)
Eu acho que pelo menos pra você o que você está fazendo assistindo séries em inglês todos os dias. - I think at least for you what you're doing watching English series every day. (Reflecting on the benefits of watching English series daily.)
Se precisam é muito contexto. - If they need it's very context. (Highlighting the importance of context in understanding jokes.)
Não precisa ser documentário muito pesado. - It doesn't need to be very heavy documentary. (Referring to the type of content watched.)
Então depende. E assim quem é que escreveu The Office? - So it depends. And so who wrote The Office? (Reflecting on the complexity of understanding different series.)
Não há falta de opções. - There is no shortage of options. (Asserting the abundance of choices available.)
Ele criou The Office na Inglaterra. - He created The Office in England. (Discussing the origins of The Office.)
Com cada série, Alex, você tem personagem ou uma personagem preferida? - With each series, Alex, do you have a favorite character? (Asking about favorite characters in different TV series.)
Eu acho que o personagem mais, normal, tipo não é tão. - I think the most, normal character, kind of not so. (Referring to a character perceived as more relatable or average.)
Mais pé no chão. - More down-to-earth. (Describing someone who is practical and realistic.)
Eu acho impressionante que você fala o inglês fluente perfeitamente. - I find it impressive that you speak English fluently perfectly. (Complimenting someone's fluency in English.)
Então, pra fazer a mesma coisa em português, seria fácil. - So, to do the same thing in Portuguese, it would be easy. (Comparing language learning experiences.)
Sim está cheio de, gente, se vocês quiserem the office brasileiro é só ir pro Porta dos Fundos. - Yes, there are plenty of people, if you want the Brazilian version of The Office, just go to Porta dos Fundos. (Referring to a Brazilian comedy group known for producing content similar to The Office.)
Não, não há falta de opções. - No, there is no shortage of options. (Asserting the abundance of choices available.)
E vou fazer jabá, de uma das minhas grandes amigas, nesse momento que acabou de lançar filme no Brasil que se chama Evidências. - And I'm going to do a plug for one of my great friends, who just released a movie in Brazil called Evidências. (Promoting a friend's work.)
E falta de séries, comédias, qualquer coisa, no Brasil, falta não tem. - And lack of series, comedies, anything, in Brazil, there isn't any lack. (Asserting the availability of entertainment content in Brazil.)