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Introduction
O Gui estudou comigo no colégio, nós éramos da do mesmo ano, da mesma série, não da mesma sala, Mas a gente se conheceu muito bem. Ele voltava comigo ou ia comigo do colégio todos os dias, eu dava carona para ele. Então pessoal que fez muita parte da minha história quando eu era adolescente até o iniciozinho da vida adulta, e agora ele estava morando em Nova York, foi para o mestrado por lá e acabou ficando por lá e agora ele acabou de começar a vida dele em Londres.
Então ele veio contar um pouquinho sobre isso pra gente. E é isso! Espero que vocês gostem. Então vamos de lá com o episódio.
Transcript
Gui: Já a outra gravando, o outro está gravando. Veio sempre. Português, eu não falo mais, gente.
Alexia: Isso, isso também. Era uma das minhas perguntas, porque você já tá há quanto tempo fora. Quatro anos. Só? Às vezes eu acho que é uma chave, na verdade. Não, eu acho que faz cinco anos. Dois Não, cinco anos. Desculpa, tampa o pandêmico.
Cinco anos. Se eu fiquei, a gente ficou quatro anos indo lá. Ah, vocês se mudaram durante a pandemia pra Londres? É isso. Eu lembro que a Bruna postou no Instagram. E eu, assim, gente, ele já se suicidou em setembro.
A gente está aqui no Porto, eu cheguei em 2019. Foi o primeiro ano acertar tudo de burocracia, papelada do meu pai, etc, porque eu sou portuguesa e ele não, então tinha que ter residência dele, pedir residência dele e tal.
Deu tudo certo. Só que assim, Portugal é muito burocrático, né? Mais do que tudo nessa vida. E aí, quando a gente se sentiu cada, a gente pode comemorar esses pais. Se sentiu confortável em sair para arranjar amigos, sabe?
Vamos fazer parte dessa comunidade é pum, pandemia. Então, assim, a gente tá muito feliz de estar aqui, mas a gente sente muita falta. Né? Na mão. Mas tá melhorando as coisas pra ele? Sim, sim, tá melhorando.
Aí você toma seu rosto. Você tá tão bastante. Meu pai desde abril, eu tomo a segunda dose e agora esse sábado, e o Flasher tomou a Janson. Tipo, dá duas semanas antes. Que coisa boa, cara. Que bom. Qual que você tá mostrando?
Pfizer. Boa. Pfizer. E vocês? Boa. Moderna. Eu dormi por quatro dias seguidos, mas tirando isso. Quatro dias, caralho. Eu Pode falar palavrão? Não, beleza. Eu não sei. Tem, tem um tipo de censura, algum detalhe, beleza.
Assim, a chance de a gente não deixar os nossos ataques Rolarem nessa conversa de projeto. É zero. É zero, é zero. Muito específico, gente. Nós dois viemos jogar muito específico do planeta, então, gente.
Não tem como. E por mais que a gente more muito tempo por fora. A gente pode ter algumas coisinhas e tal, sei lá, a forma de cantar a palavra, mas o nosso X e o nosso R vai ser pra sempre.
Então, não tem como. Ah, pra sempre. Eu acho que até mais do que, tipo, Sei lá, é mais do que isso, eu acho que a gente Eu acho que o carioca em geral tem Primeiro, a gente tá o palavrão pra caralho, né?
Tipo assim, não seria Por isso que eu até perguntei, porque eu acho como seria uma Enfim, uma reflexão, um arcoright sobre a realidade. E, sei lá, eu acho que Ah, eu acho que o meu sotaque Né?
Se eu sei lá, se eu bebo um pouco, então, pô. Um negócio lá, é ladeira abaixo, muito raro. Mas eu gosto de pensar que eu tenho um sotaque bem moderado. Mas eu acho que é mais, sei lá.
Já me disseram que não é o caso. Eu acho que não, mas eu acho que as pessoas, principalmente os brasileiros fora do Rio, sempre vão achar que os carioca é muito carregado. É muito puxado. Ah, pode ser. Não sei. Não sei.
Eu acho que o nosso sotaque é distintivamente carioca. Isso, com certeza. Se não é, tipo Sei lá, Romário. Não, não. Não. Gold Stender do destaque do RJ. Mas, enfim. E você já tá fora um tempão também, né? Então, oficialmente, dois anos.
Não oficialmente. Ela fez a Receita Federal do Brasil, caso que seja um fiscal da Receita Federal, que foi quando a Alexa deu declaração seja definitiva do Brasil, e pra todos os fiscais, ela mora fora do Brasil há dois anos.
Entendi. Isso, por favor, não venha a pensar. Antes disso, eu ficava pipocando entre os Estados Unidos e o Brasil e outras viagens. Então, eu vim pra cá pra Portugal, passei três meses em Portugal, voltei.
Me achei pela América do Sul, fiquei três, quatro meses, voltei. Então assim, eu fiquei pipocando, mas oficialmente assim, mudar de casa, mudar com mala e cuia, há dois anos.
Justo. É, é. Que dois anos, hein? Ok. Mas assim, guia, a gente se conhece a não ser quanto tempo, né? Sei lá, bota aí na Eu não sei. Eu não sei, não faço ideia, mas 10 anos não sei. É, não, mais do que isso.
10 anos. Quando eu tô sangrando, meu colégio. É, o grupo de homens. Ah, então, cinco anos. Tipo, é repor metade da minha vida até aquele momento. Desde cinco anos de idade, gente. A gente tá bem velho. Eu acho que é bom.
Vamos conversar sobre isso de velho depois, porque eu não sei Cara, a gente vai fazer 32, Gui. 32. Eu acabei de fazer 31, você é mais velha. Então, eu não tô gostando dessa parte. A minha psicóloga fala, a vida começa 30 hoje em dia.
Tô esperando, né? Eu tô aguardando. Pensa assim. Pensa assim. Ficar velho é muito melhor do que alternativa. Então, vamos ficar feliz de ficar velho. É isso. Anota. Que coisa, né? Ai, mas tem que fazer. Não, não tem nem, né.
Tipo, sei lá, não beber, ter uma dieta balanceada, fazer esporte. Dá pra fazer essas coisas todas, mas enfim. E eu de tudo, eu só não bebo, mas porque, por opção, mas tirando isso, dieta balanceada, zero, esportes, zero.
É o caminho, pronto. E pronto. Mas já tá valendo. É importante eu não ser sedentária, entendeu? É. É, é importante viver a vida. Mas, olha só. Quanto a bobagem? Não, mas é isso mesmo, isso não se fala muito tempo, né?
Então, é exatamente isso. Mas a gente se conhece desde cinco anos de idade. E aí, a Anne sempre ficou no grupinho do Zona Sul, né? Zona Sul Rio de Janeiro, tinha que ela Os sentimentos de comunidade mesmo, né?
De pertencimento, aquilo, daquele grupo dos colégios particulares, de zona sul e etc, etc. Quando você decidiu se mudar, quando você foi morar fora a primeira vez, em Nova York, que foi a primeira vez, né? Foi a trabalho.
Não, eu fui fazer um mestrado. E aí eu fiquei a trabalho, pelo resto do tempo. Mas, tipo, muito resumidamente, Meu What are you brake? Você foi fazer mestrado? Você então? Eu fui fazer mestrado. Eu sou Tá, eu sou advogado.
De formação. E não, brincadeira, eu sou advogado tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Eu fui em 2016 pra Nova York, fiz ela em Columbia. É, e depois fiquei lá e trabalhei num escritório grande por três anos.
Mais ou menos, aí vim pra cá pelo escritório também. Trabalhei mais um pouco, pelo escritório, mas eu amei sabia que não queria mais essa vida de espiritualidade e advocacia.
Eu trabalho com direito societário, reções, esse tipo de coisa basicamente para, enfim, diferenciar os serviços financeiros, e já sabia que eu não queria mais ficar nessa parte da, enfim, não queria mais fazer isso, e, recentemente, fui para uma legaltech.
Tô bem contente com esse sucesso. Ter uma vida bem mais Enfim, essa não conhece até o suficiente, né? Pra saber que eu não dormia. Tanto assim, e tal, de novo.
Trabalhava bastante, me recusava não ter vida social, então assim, Então, é real, é óbvio. Pra fazer a conta fechada, eu não dormia tanto. Mas é É, mas enfim, chutar um pouco. Bom português. E agora eu tô bem mais contente, assim.
Tenho dia da flora do trabalho, que é muito importante, uma rotina bem bacana, trabalho com negócio que eu acredito que eu acho legal, e intelectualmente estimulante, o que é bem importante pra mim, porque é por aí.
Enfim. A gente se conhece bem, é bastante amor, você tá você sabe que esse é o tipo de coisa que pra mim é importante, sabe?
Tipo, fazer uma parada que eu acho que é maneira, que é nova, tá inovando, botando algo novo no mundo, que nem estão empreendendo e tudo mais. Acho que isso tudo é muito legal, tem muito valor.
E é uma sensação muito diferente de você estar trabalhando por hora pra um cliente que, pô, está no final do dia, é um cara que também é parte de uma instituição mega gigantesca, E aquele dinheiro pro final do dia vai pro sócio gratuito, enfim.
Tem. N questões com estruturas mais tradicionais. Eu não consigo pensar em nada muito mais tradicional. Tipo fora, obviamente, se você for tirar, sei lá, o padre ou o general do exemplo, eu consigo pensar.
E nada muito mais tradicional do que o escritório de advocacia. Então, assim É engraçado porque esse sentimento que você tinha de tipo Pera aí, eu tô trabalhando esse tempo todo pros outros ficarem ricos, pros outros ficarem, sabe?
Eu tenho mérito daquele meu trabalho, etc. Eu tinha isso no meu antigo trabalho, que você sabe qual é. É. E que pra mim era assim, 15 horas perdidas. Da minha vida. E que eu não acreditava naquilo.
Porque tinha muita coisa que eu fazia lá, que não fazia sentido pra mim. Então, quando eu fui mandada embora, ok. Dinheiro do segurodesemprego, vamos lá e vamos abrir o nosso agronegócio, então foi mais ou menos isso.
É, então é uma bela oportunidade no final do dia. É, engraçado. Vai você. Não, não, é o que eu tô pensando sobre isso, porque é um dos meus melhores amigos que Marilonders aliás, seria um ótimo contato pra você.
Ele veio do Direito, também. Ele estudou Direito na PUC. E ele, hoje em dia, não trabalha com nada ligada direito. Aí, e tá trabalhando numa coisa que ele acredita que ele tá muito feliz com isso.
E a T7i, vocês seriam legais, seria legal vocês se conectarem. Pô, por favor, estou extremamente interessado. A quantidade de pessoas que Mas como sério, Beto?
Eu acho que tem um problema, tipo É Eu acho que Enfim, várias organizações, empresas, etc. Tem estruturas e estruturas. E tem algumas que funcionam melhores do que outras em termos de manter pessoas.
Né? Tipo, falando muito genericamente. O maior problema de algumas indústrias, tipo, escritório da advocacia, isso é um problema global, não é um problema exclusivamente americano, ou brasileiro, ou inglês.
Ou mercado financeiro, a mesma coisa. Assim, ainda são as minhas indústrias. O que eu acho legal, por exemplo, no meu trabalho novo, Não precisa entrar em detalhes, né?
Assim. A gente pega tecnologia e usa pra fazer o trabalho de advogados, fica muito mais eficiente de forma que sobre mais tempo. E você diminui, consequentemente, o custo. Desse trabalho.
Então assim, é um negócio e a gente consegue também ter uma network de advogados pelo mundo que justamente não querem mais trabalhar, sei lá, 15 horas por dia, 16 horas por dia estarem disponíveis 100% do tempo, pra resolver o telefone, que é o esquema que o tipo, sabe, que grandes escritórios de advocacia pelo mundo rodam, que é um esquema muito muito perverso mesmo, muito nocivo.
Sinceramente, eu trabalhei tanto em história, eu trabalhei como advogado fazendo meio que mais ou menos a mesma coisa tecnicamente, tanto no mercado financeiro quanto no histórico de advocacia.
Cara, no escritório de advocacia é substancialmente pior.
E não é que não era nenhum passeio no bar. Só o trabalho do caralho, mas assim, mas era melhor do que o escritório. Eu tinha além do trabalho ficar alheio, tem outras questões, outros problemas.
Nos Estados Unidos, o negócio é assumidamente feito, para as pessoas saírem, assim, de quantidade de pessoas que entram, é só 10% virar um sócio, tá montado, da indústria que todo mundo tá me comandado, e é isso aí, vida que segue.
Então assim, obviamente tem uma coisa errada com isso, né?
Eu acho o melhor que eu trabalho hoje em em um lugar que basicamente paga muito bem, quem está afim de fazer um negócio diferente, ter uma vida e ainda assim advogar, é possível.
Assim, pô, eu vi na minha geração de pessoas que eu conheço que fizeram direito e hoje em dia não advogam mais, e mais por, tipo, trauma do esquema do que, do que quando não gostar de Direito é imenso, assim.
É surpresa, Além de ser casado com uma, né? Assim, ela não gosta de direito.
De verdade, acho que é um pouco mais profundo, mas eu conheço várias pessoas só, poderiam ter sido brilhantemente felizes jogando, mas que é um problema meio que de o workplace mesmo. Sabe? Tipo, de digestão de gente. Sim. Sim.
Eu fico chocada com isso. O irmão do fóssil, ele é advogado nos Estados Unidos, ele Eu não sei os nomes específicos, mas até meio do ano passado ele trabalhava meio que entrando com ações contra os médicos, digamos assim, hospitais.
E agora ele trabalha a favor dos hospitais e dos médicos. Então ele trocou um pouco o dia.
De lado. E assim, é muito surreal porque ele vai ser pai, agora em outubro. E aí, tipo assim, ele precisa, makeback, né, pedir, pelo amor de Deus, pra ter um pouco de licença paternidade, pra ele conseguir ajudar em casa e até etc.
E a mulher dele é advogada pública. Então ela também trabalha muito, trabalha às vezes até mais do que ele, digamos assim, mas defensora pública, e ela tem o quê?
Dois meses de licença maternidade, no máximo. E Caio! É muito surreal! Ela não vai votar pro trabalho, é mais uma. Que não vai voltar para o trabalho, porque não pode, não consegue.
É, mas isso é América, né? As pessoas zoadas notoriamente. Muita! Pô, eu tenho na minha empresa que é americano. Credit. Credit workers' do. Ahn são seis meses de licença de paternidade ou quatro. Quatro ou seis eu tenho que checar.
Eu não pretendo ter filho no futuro próximo. Nossa, eu não consigo. É mais difícil falar pra vocês, é. É sempre, porque eu acho que é sempre. Se não fizer isso, né, tipo, nunca vai resolver gundelwage gap.
Nunca, né? Porque senão vai poder a carreira da mulherada sempre. Uhum. É, pô, o escritório de hoje eu vou cair em geral, Cara, acho que eles tão tão todos isso pra ser justo.
Acho que tão todos tentando consertar isso. Mas, em Nova York, era muito comum você ver, tipo, no pool de associados, né, gente? Tipo, da nossa cidade, já era paritário.
Mas, quando você olhava pros sócios, não era nem um pouco paritário, a gente provavelmente a dez. E não é só, pô, geracional, era. Porque assim, é Tem uma galera que simplesmente para pra ter filho.
E assim, e eu acho que hoje em dia os escritórios estão começando a abrir a cabeça pras soluções e tal. Mas, assim Eu acho que ainda estão muito no começo. Eu não sei Não é prática da indústria.
De tipo ligar o service, licença paternidade longa, por exemplo, até onde eu saiba. Não, não é, não. Mas as coisas estão mudando relativamente rápido. Quando eu tava lá, teve um cara que licença paternidade, mas não remunerada.
Então, tem essa questão também, né? De não ser remunerada e também nos Estados Unidos defende de Estado para Estado. South Carolina Não sei quando é que isso vai acontecer também.
Nos Estados Unidos, a legislação federal de licença tem idade, só fala de licença não remunerada. Então, assim, licença maternidade já remunerada não é um direito eh federal, Estados Unidos.
Então certamente tem vários choques que os lugares aí tem. Nova York, quando a gente morava lá, que passou a lei, de impeachment socialista, a gente tipo, cara, Sei lá.
E assim, pô, eu sou um cara você sabe, eu posso filosoficamente falando que considero uma professora literal em praticamente todos os sentidos e tal.
Mas, assim, Nunca fui um cara que eu não me vejo como uma pessoa super tigueira, tal, me vejo como mais um centrista, alguma coisa assim, sem antichiquérrima, mas tá mais parecido com o tablet chocante.
Assim. Cara, as pessoas Cara, as pessoas legitimamente, porra, agonizando no chão, pedem Eu não chamo ambulante, é porque eu não posso Não, eu não vou quebrar um pé, porque se eu chamar a ambulância, são 750 dólares.
Exato. E aí eu vou pra lá e vou sair com uma conta de 10 mil dólares só por causa de um pé quebrado.
E isso é uma das coisas que me faz ficar aqui em Portugal, porque eu não abro mão, do Serviço Nacional de Saúde. De jeito algum. Mas assim, de jeito algum.
Eu tô fazendo todo mundo. E é bom ainda. É. Então, os portugueses falam que já foi muito bom e que hoje em dia é horrível. Nós brasileiros que estamos aqui falamos que é maravilhoso e não queremos mais nada nessa vida.
Então assim É, que bom. É, todo o tratamento de diabetes do meu pai está sendo pelo SNS, o meu tratamento dentário, fisioterapeuta, sendo pela SMS.
Tudo o que eu só posso imaginar, tá sendo por lá. Se você quiser ter um MBA por cesariana no serviço público de saúde, você pode ter.
É, tipo assim. Mas você pode optar por uma cesariana? Sim. Em Portugal? Sim? Porque não é o protocolo, né? Não. Médio que depende do médico que você pegar. Mas é seu direito.
Depende do médico que você pegar, rapaz. Mas dependendo do preenchimento você pode fazer um parto e matar dois inimigos, né? Não, é porque aqui, se você conhece, aqui você tem os bairros, e aí cada bairro tem o centro de saúde.
E aí, quando se muda pra esse bairro, você vai lá, com seu cartão de cidadão, cartão de residência, junto com um atestado Olha, eu quero me inscrever E aí você vai ser levado para um médico ou uma médica de família e, a partir de então, você faz os pedir para essa médica que te manda ou não para um especialista, dependendo da sua necessidade.
Faz sentido. É a mesma coisa aqui. É assim que se chama público de saúde normal, velho. Deveria funcionar. É, o SUS é assim.
Enfim, o SUS é underfunder, mas tipo tem. Sabe? Exato. É, faz uma diferença po po, a po, a po, a po, ainda mais num país como o Brasil. E os Estados Unidos, assim, Névoa, pô, você sabe bem, consórcio, etc. Tipo, eu falava, cara.
Assim, tem vários mini Brasis, né? Tipo, é um país muito mais complexo do que né? Do que Hollywood vende, por exemplo. Tipo, buraco tem mais embaixo, tem assim, tem É porque é muito mais Enfim, eu tenho vários turistas.
Eu acho super interesse. Uma coisa que me deixa particularmente intrigado aqui. Primeiro, a galera tem muito pobre nos Estados Unidos. Tipo, completamente esquece, qualquer noção de gente que anda e vota a longration ou wines.
Tipo, totalmente, assim, tipo, é muito louco. E a mesma coisa acontece em relação a o mainstream. E se você Cara, se você pegar, tipo, mainstream.
Qualquer pessoa, cara. Eu, é muito mais fácil eu ter simpatia pelo cara, pô. É muito difícil a gente ter síntese por alguém que é pobre, ferrado, mas é tipo um racista pela cultura. Acho que é isso que eu estava tentando dizer.
Sentei que research. Mas vem a questão ética, né? Pois é. Tem a questão ética. Mas aí a pessoa também é tão vítima das circunstâncias como, por exemplo, alguém que entra pro boom Ah, tá sim, fazendo argumento, né?
Tipo, quem entra pro mundo do crime, e mora numa favela no Rio de Janeiro, a agroway. Sim. Né? Tipo, assim, é um argumento, só que, putz, se eu olho aqui, ele fala, né? Mad, eu sou assim, tipo, a minha é só tipo.
É, make funny. Você não sabe. É, é. Mas é complicado. Mas é complicado. Mas é uma coisa muito curiosa. É uma sociedade muito diferente e que tem seus traumas e suas premissas e seus mitos e de tudo isso.
É muito diferente. Morando na Inglaterra, tem sido maravilhoso, porque assim, é um contraste Às vezes, às vezes um cházinho Pô, será que é o povo morar aqui?
Eu tô começando a pegar essa mania de americana e achar que tudo aqui é excepcional, no sentido do excepcionalismo americano.
Aí, pô, eu vim pra cá e percebi, cara. Não. As paradas são Os Estados Unidos é um país realmente que tem coisas Tem muita jabuticaba na América.
Eu diria. E é muito engraçado você falar isso porque, por exemplo, em Nova York, eu só fui aturismo 10 anos atrás, sabe? Então assim, eu não conheço a Nova York do jeito que você conhece, de morar lá, de realmente ver o que é.
Eu conheço muito bem o Sul, na Carolina do Sul e a Carolina do Norte. Conheço muito, muito. Outro país, cara. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país.
Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Outro país. Quando você cruza a fronteira entre a Norte e a Sul é é outra coisa também.
Dentro deles também já tem outra coisa. Então, você tá na Cidade do Forte, que é a conservadora. Tem sim a divisão entre negros e brancos. É aquilo tudo que a gente sabe. Quando você vai pra Ashville, que fica na Carolina do Norte.
Aliás, é o máximo. É uma cidade super legal de ir, super bacana. Ok, a gente tem uma cidade liberal no meio do sul dos Estados Unidos e que, tipo, faz tudo que os estados mais, assim, pra frentex, já estão fazendo, sabe?
E aí as pessoas ficam muito confusas porque tá no Sul, mas é um estado liberal, mas aí o pessoal votou no Obama, votou no Biden, mas devia tá votando no Trump. Porque tem isso também, né? Deveria ser uma cidade republicana, e não é.
Não é. Porque é muito louco. Nova York, eu, enfim, Nova York, Londres. Pra mim, tipo, Nova York, assim, Londres é muito mais parecido com Nova York do que Do que Nova York é com Virtuely Annywhere in Nova Caroline. Não, tipo sim.
Legal, sim. Então são tipos muito diferentes. Você tem toda razão. São experiências completamente diferentes. Tipo, Assim, não que o inglês não seja super peculiar, não, tá? Tudo aqui é super peculiar, acho que é superjeito deles e tal.
Olha só que o jeito deles é É Tem mais elementos, Reletable. Sabe? Tipo, o cara rir da própria desgraça Sabe, essas coisas que Porque tem uma coisa que eu acho bizarramente americana é o nível de coisa de idade.
Todo mundo for feliz e contente, positivo sobre o trabalho, vamos trabalhar, Happy Man, essas coisas.
Sim! Sim, a cultura do trabalho em si é uma coisa muito surreal lá. Você tem toda razão. E eu acho que Aliás, eu acho que eu acho que não tenho certeza que o meu tempo lá me fez, assim, tive lições pra vida.
E eu acho que o universo é um cara muito mais produtivo do que eu do que eu teria sido se eu não tivesse passado um tempo em Nova York, no olho do furacão, obviamente não exerça essa produtividade todo dia, porque é absolutamente exorting, mas assim, Mas certamente aprendi uma coisa ou outra que eu levei para a vida.
É, essa cultura do trabalho, eu acho muito interessante ver Eu não sei.
Quando eu trabalhava no porta, a gente era obrigada a ser produtivo no Matter White. Né? E aí, quando a gente abriu o nosso próprio negócio, a gente é obrigado a ser produtivo no MeraWorld mesmo, porque é o nosso ganhapão.
Né? Literalmente isso. A gente não tá fazendo isso por ninguém. A gente não dá aquele salário certinho no final do mês. Nós somos empreendedores.
A gente tem que lutar por isso. Mas uma coisa O Forester, por exemplo, ele foi pra faculdade nos Estados Unidos, ele fez mestrado MBA nos Estados Unidos. Depois começou a morar fora, muito. Moro em Madrina, com a Temala, no Brasil.
Agora, aqui em Portugal, E ele sempre trouxe um pouco dessa produtividade americana com ele, sempre. Ele nunca deixou de lado, mas ele não se deixa estender do jeito que os americanos se estendem.
Preciso trabalhar 15 horas por dia, porque senão não vai dar certo. Mas ele luta contra isso também. Então, é É um É É uma parada cultural muito forte. É. Né? É muito forte e E é engraçado, né?
Porque eu acho que a gente cresceu numa cultura, você e eu, que não é recompensado por isso. Certo. E eu acho que isso é um pouco problema Assim, olhando no espelho um pouco, acho que isso é muito problemático na nossa cultura.
A gente não, assim, fazendo, correndo o risco de fazer as generalizações amplas, É, eu acho que assim, não tem As pessoas não valorizam tanto é quem toma iniciativa, quem tá sempre querendo melhorar, sabe?
Não é algo que culturalmente seja por Shader. É um pouco meio que tipo esses jotas fazendo hora extra pra melhorar uma parada.
E hoje eu vou tomar? Então eu já passei. Vamos tomar uma cerveja, pô, aquele nerd ali, tipo, quer ficar meu amigo e eu vou botar ele pra fazer as minhas paradas, a gente vai pro bar, não é suco de Rio de Janeiro.
E assim, sincera, eu queria, até Eu não sei o que você acha disso, mas eu tenho uma party ory, of mind, que, assim Eu acho que as coisas são mais fáceis e by design.
Se você for Tem uma rotina tema, qualquer coisa que seja desenhado de uma maneira que o próprio desenho te ajuda a, enfim, atingir qualquer objetivo é melhor.
Eu juro que eu vou chegar lá. O que eu quero dizer com isso. É que, assim, esse negócio de morar fora, pra mim, é uma Assim, atende uma parte de mim.
Juro pra você estar pode falar português. Porque a última coisa que eu quero é na única vez que eu tenho alguma mesa gravada e eu ficar falando duas palavras em inglês a cada cinco.
É por isso que eu tô hesitando tanto. Mas Vai dar tudo certo. Foi mal falar. Vou focar. Não, vai dar tudo certo. Qualquer coisa Qualquer coisa eu falo inglês e folhas. Não, mas falando sério. Isso que eu tava falando.
Ah, sim. Eu acho que morar fora é um É meio que um estilo de vida, que é meio que sério, é de uma forma. Que te dá um estímulo intelectual constante, porque você tá sempre fora do que é normal e regular pra você, sabe?
Acho que é um negócio que é assim. Tipo, cê tá sempre em contato com alguma coisa diferente. Tipo, sempre. Tipo, é tudo diferente. Né? As pessoas se vestem diferente, falam outra língua, a atenção de outras culturas.
Então sempre tem alguma coisa nova, eu vou aprender muito fácil. Então, nesse ponto, assim, o simples ato de morar em outro lugar, que não é o seu, já sei lá, já tem. Pra mim, já é um negócio que é legal, tá?
Sim. Pra você se jogar, né, na verdade. Nisso, porque pra mim morar fora sempre um processo de adaptação. Tá, pessoal. Sempre, sempre, ia. Porque é uma coisa que eu fico meio que intrigada, por exemplo.
Aqui eu estou num país que fala praticamente meio de uma língua do que eu, língua portuguesa. Não é igual. Mas é praticamente igual. Fui muito bem aceita não sofrer nenhum tipo de preconceito por causa do meu sotaque, nem nada, ainda.
Eu sou a portuguesa também. Então, para mim, para eu vestir Eu também sou a portuguesa é muito difícil. Eu me vejo muito mais como uma imigrante do que como portuguesa em si.
Então, pra mim, é sempre um processo de tipo não procurando aceitação, porque eu não acho que eu preciso ser aceite, sabe, pra fazer parte da população da comunidade, mas sempre tentando achar a minha personalidade aqui.
Então isso sempre faz parte de um processo pra mim. Eu não sei se sente a mesma coisa.
Eu acho que tem sim, e isso não é só de morar fora, né? Eu acho que é uma questão, quer dizer, eu acho que morar fora, em convívio da discussão, mas é uma questão de como a gente pensa em nossas identidades em geral.
Sei lá, cara. O jeito que eu penso sobre isso é meio que codes. A gente tem um milhão de identidades diferentes, tipo, convivem.
Né? Então assim, eu me sinto extremamente brasileiro, acho que isso pode não vai sair de mim nunca. Não necessariamente de uma maneira patriótica, mas talvez eu pegue uma maneira meio realista.
Do mesmo jeito que eu sou Do mesmo jeito que eu sou Botafogo, eu sou brasileiro, sabe, meio que isso. É Alguma coisa assim. Mas assim, sei lá, eu acho que ao longo do tempo eu fui adquirindo um pouco do New Yorker.
Mas uma coisa eu entendi sobre mim ao longo do tempo. Eu acho que eu eu me sinto muito confortável sendo um estrangeiro paciente, sendo um Alzheimer.
Eu acho que é um papel que me cai bem, E que eu faço bem, eu acho que eu meio que Sinceramente, eu acho que crescendo no Rio, eu sempre me senti meio meio, meio, meio, meio, um alto cast.
Tipo, meio, nunca me identifiquei muito com aquela comunidade que você mencionava, enquanto comunidades de uma maneira mais tão ampla.
Então sei lá, então acho que foi sempre algo que eu acho que me caiu bem. Eu acho que eu gosto de, tipo, observar as diferenças um vend touch point de ter esse olhar de quem tá vindo de fora, acho que é um negócio que Eu acho bem legal.
E além disso morar fora, você consegue exercer esse olhar com muita frequência. Muita. Nossa, demais, demais. Agora, Gui, você considera Londres a sua casa?
Tipo, hoje sim, é a sua casa. Eu já considero a minha casa. Mas o Rio nunca vai deixar de ser a minha casa. Tipo Pra mim deixou, sabia? Sei lá, meus pais estão lá e E além dos meus pais estarem lá, tipo, lá os meus melhores amigos.
Cara, sério. Sandy, eu acho que, tipo, Na minha cabeça, eu acho que eu tomei o que, tipo Porque eu tinha muito medo. A única coisa que eu tinha medo de eu morar fora era que, pô, eu sou um cara bastante atático.
Sabe? Tipo, eu sinto que eu gosto do caralho, da minha família, dos meus amigos, eu sinto falta das pessoas. É, eu crio raízes, eu sou apegado. Essa era a porra da palavra que eu queria lembrar.
É Pegar. É Só pegar. É Então assim, por isso que eu tenho um monte de coisa e tal, eu só pegar. Então assim, pô, eu ficava nessa, tipo, puta, como é que vai ser? Foi muito tranquilo, acho que em grande parte pela tecnologia e tal.
Então, sei lá, eu acho que eu prefiro a proach de me sentir em casa onde quer que eu esteja. E da minha casa ser mais, tipo, ter mais a ver com a galera que é o Hangout, com as pessoas que eu falo.
E qualquer outra coisa que é. Se você pensar na pandemia, ficou. Fiosoficamente falando, com todo mundo em lockdown. Não faz criança nenhuma, mas todo mundo mora. Nenhuma. Pois é. Não, e foi muito engraçado.
Vendo aqui o pessoal do Rio, os meus melhores amigos de lá no Rio, ou então, aqui estão na Califórnia até aí, tipo, pela primeira vez, Eles entenderam que, tipo, ok, não faz a menor diferença onde é que as pessoas estão.
A gente continua conectado, sabe? Acho que muita gente percebeu isso.
Isso. Então assim, teve um pouco desse exercício filosófico forçado sobre todos nós, E obviamente, pode ser alguma coisa, né? Se eu ficasse doente, obviamente faria uma diferença gigantesca onde você está.
Mais recente, correndo tudo bem e tal, nesse mini experimento. Tipo, acho que isso ficou claro que pode estar cada um num lugar e meio que as coisas funcionam. E Mas eu não sei Eu Eu me sentia muito em casa e em Nova York.
Muito em casa mesmo. Me sinto muito em casa no Rio. E tenho me sentido muito em casa em Londres. E eu realmente acho que o sentimento de casa No Rio é possível ir embora, eu acho. Mesmo na barca.
Acho que se eu voltar pra barca amanhã, eu ainda não voltei porque eu vim pra cá, mas assim, eu acho que eu vou continuar me sentindo em casa, porque Mas talvez seja porque é o tipo de cidade em que, pra minha beleza de cidades como Nova York e Londres, é a energia que vem das pessoas, sabe?
É um grande fluxo que é constantemente renovado por gente novo, Tipo gente que entra e sai por conta das universidades, por conta de pô, a N indústrias que tem um milhão de eventos, e tudo isso, sabe?
É uma cidade muito transitória, né, vida de muita gente.
Tanto Nova York quanto Londres, mas Nova York ainda mais. Então, assim Sei lá. Eu acho que Eu acho que não tem problema se sentir em casa em todos os lugares, sabe? Acho que é isso que eu tô tentando dizer.
É. É, eu também, eu não tenho esse problema também não. O meu processo de adaptação pra cá foi muito fácil, tipo eu não senti nada, nenhum problema de adaptação, a não ser descobrir onde eram feitas coisas, sabe?
Em relação à papelada e tal, mas tirando isso, sempre me senti muito confortável, A adaptação foi muito fácil. E vocês, quando se mudaram, a primeira vez pra ir pro seu mestrado e etc, também.
Foi uma coisa tranquila exportação, não foi, se eles foram direto pra faculdade, a Bruna também foi fazer curso, não foi uma coisa assim. Enquanto eu fazia mestrado, a Bruna foi fazer também mestrado de modo, dá o fato de dois anos.
Então assim, tipo, acima de tudo, a gente era novo, tinha juntado uma grana, e tava morando em Nova York com mó galera de mestrado, tava com o Instituto Arthur, assim, foi só nisso. Não tinha como ser, né?
Tipo, É Assim, foi nova arma pra dentro de outro lugar. Sim, foi bem legal. Isso certamente ajudou. Gente, por assim dizer. É Mas foi tranquilo, acho que não vai lá pra uma cidade, tipo Tem muita gente que tem dificuldade, né?
Tipo, com uma cidade grande e tal, mas eu acho que para quem cresceu em uma cidade grande, principalmente para quem cresceu em uma cidade violenta, você realmente tem que se preocupar, É, foi só na maior parte e o metrô te levam pra todos os lugares, sabe?
É tranquilo, foi bem tranquilo.
Assim, eu sofri um pouco com o primeiro inverno, que foi um inverno tranquilaço, é só porque, puta, eu não tava acostumado e com vindo direto aqui no Janeiro, o poema caiu muito bem, mas no segundo inverno eu já tinha entendido e digerindo a informação de que o inverno não mudaria, logo, melhor ritmo de eu, né?
Eu resolvi, tipo, meio que sei lá, aproveitar a corte nas feirinhas de inverno, que a Não, cara, o inverno aqui O inverno nos Estados Unidos eu daria tudo pra passar o inverno nos Estados Unidos porque casas estão preparadas.
Aqui, a gente não tem aquecimento central, não tem nada central. Para não ficar frio aí, né? Bom, o que faz de frio aí? Quase que é. Comparado com Nova York, o quê?
Comparado com Nova York, não. Mas Cara, o que é um dia frio de inverno no porto? Menos cinco ou menos três. Ah não, menos cinco é frio, menos cinco é frio. Sim. De dia em dia. Eu achei que era tipo Que Lisboa é mais quente, né?
É, Lisboa é 10 graus mais quente daqui aqui. É, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, desculpa aí no orçamento.
E detalhe, é inverno chuvoso ainda por cima. A gente não é só frio, é chuva junto, sabe?
Então assim, de dia chove muito e a noite faz um frio horroroso que não tem aquecimento central na maioria das casas. Então, o primeiro inverno também foi assim. Que que eu faço pra ficar quente? Mas não tem aquecimento nenhum?
Tipo, pô. A gente tem que comprar o portátil. Né? Então a gente, por exemplo, a gente instalou Não, o quão frio faz no inverno, então? Tipo, vamos lá, fez menos de cinco uma vez de madrugada? Uma semana fazendo abaixo de zero de noite?
Sim. Sim, é normal. Minhas plantas que sofrem com desespero. É, eu sei disso. Como assim? Cara, por que eles não têm, tipo? Bom, eu quero que vamos lá, filharam o nosso Brasil por 300 anos, nem pra porra.
Como que gente de pão dura, cara. Nem pra você botar uma pão do aquecedor nesse caso do pão. Então, assim, os prédios que foram construídos até, tipo, noventa não tem aquecimento central.
A partir dos anos 2000, digamos assim, já tem. Só que são poucos. São pouquíssimos. E eu não tenho grana pra também pra arrendar, quer alugar. Um apartamento com aquecimento central aqui, que é muito caro.
É muito caro. Então, os nossos proprietários são maravilhosos, maravilhosos e eles ajudaram a gente na adaptação. Olha, compra esse aquecedor portátil, que é o que a gente, em casa, e não vai gastar muito a sua eletricidade.
Tipo, vamos instalar ar condicionado nos quartos que também tem a opção de segredinho pra ser ok, vamos colocar manta elétrica nas camas pra a questão do ar condicionado sozinho não resolveu?
Na nossa casa em Nova York era ar condicionado e resolvia. Eu só coloquei no meio do ano passado. E aí, então, o primeiro inverno foi uma loucura.
Mas você sair do quarto para ir até o banheiro? Eu congelava. Então, assim Por quê? Me ajuda. Então, não venha pra Portugal, fevereiro e março. Tá? Não. Fevereiro, fevereiro, né? Fevereiro tem o quê?
Fevereiro tem carnaval, né? Então. Não, eu até gostaria muito de ficar na mão brasileira. Eu acho que não sei lá, não sei. É. Sou um zon laikely. Mas, aqui na Inglaterra tem aquecedor. Exatamente. Eu tô chocado com esse negócio.
Mas enfim, a gente tem que fazer. Mas é tudo muito velho, né. Então assim, tipo, dá problema direto, assim, por minha Maqui. De lavar, tá, sei lá, não tá drenando, outro dia põe, escorpião, não sei que é muito grande.
Bom, sei lá, a gente prédio que a gente mora era uma escola vitoriana, então o prédio é de 1890, foi Badany foi o primeiro grande projeto não spread, né?
Todo plano de educação dos escritórios foi a primeira vez no Reino Unido. E acho que sei lá, segunda vez ou terceira no mundo, que alguém botou de pé um plano de educação pública, universal.
Universal mulheres e homens, que inclusos, crianças. Então é bem legal, tem tipo entrada de mini, tipo, com a Spells, tem tipo várias Tá ótimo, mas e foi reformado eventualmente pra virar um prédio de apartamento.
Mas assim, é É só legal e tal. Mas evidentemente todos os cantos são velhos pra cacete.
Então pô, é tudo E é assombrado. Sim, mas também. Não. Os cantos são legais. Não, eu não dou certo com fantasmas. Acho que É um monte de criancinha, é um monte de moleque de 14 anos, cara. Olha que massa.
E o que eram nosso Então, só que vitoriana, então assim, se começou a fazer um monte de merda, que nem eles faziam os Maias se apanhavam. Então, é basicamente um monte Um monte de préadolescente é Sexual Request, Vitoriano.
Fazendo barulho de noite. Tem raposa na rua na frente. Sério? Tem raposa é uma parada real em Londres. Tipo, é uma parada mesmo. Acho que é até considerado meio que praga urbana.
Uma coisa assim, Sério? Sério? Sério, por isso aparentemente, não confirmei a informação pro Bubject. É, mas um amigo meu inglês me disse que era por isso justamente tinha caça a raposa, que era uma parada meio fora de controle.
Era meio que uma poeira chinel control ter temporada de caça a raposa, que é o que ele me disse. Eu não sei se é verdade. Mas enfim, de qualquer forma, você tem que escutar.
Tem muita, tem muita raposa. E elas, tipo, meio que perambulão pela noite. E, sei lá, dia sim dia não, a gente perambulão. A ponto de que, tipo, e elas tem make in season, né? Que é no inverno.
Na verdade, é assim que a gente chegou, foi, tipo, no outono. E, puts, aí, os barulhos são bizarros, parece tipo um grito, parece o barulho que a coisa faz um grito, parece que é uma pessoa que está numa mulher ou uma criança.
Então é meio desesperador, a gente dar um Google pra descobrir, ir perguntando pras pessoas, a gente entendeu, finalmente o que era, mas é é assim, É engraçado.
Mas é, pô, mas é irado. Você vai, tipo, vai no Janela, assim. Tem uma pose em cima do teu movie, é legal. Só tipo uns leginhos, assim, eu gostava. Eu gostava de ir na varanda, eu ia antes da varanda ali, pô.
Pro biquinho aparecer. É a mesma coisa. É, eu já vi muita raposa lá nos Estados Unidos. Na verdade, o que eu já vi nos Estados Unidos foi cobra jacaréia, raposa, bobcat. E foi isso também, mas o jacaréia, eu já vi de perto.
Foi bastante perto. É, mas a Carolina do Sul é isso, né? Um zoológico aberto. Eu não vi, a Carol. Cara, cobra lá, a mãe do Roger mata com machado, dentro de casa. É, tipo isso. Ah, eu tô longe.
É, eu tô longe. Agora, você falando sobre raposa, nós chamo de muitas gaivotas aqui, né? E aí? Deixa eu ver o muito, o John tem pra hoje. Muito, muito, muito. E a gente mora no terceiro andar de um prédio de três andares só.
Então, o telhado tá aqui em cima. E aí, pra escorrer a água do telhado, vem pros canos aqui dentro do apartamento, né? Onde tem a varanda. Daqui a pouco, hoje, acordei fui ali ver se tinha alguma coisa e tal.
Tem um ovo de gaivota aqui dentro de casa. E aí, eu fico assim, eu não posso pegar e jogar fora, porque tem uma mini gaivota ali dentro e eu não vou matar a bebê gaivota.
Eu já tenho destaque. Então, eu tenho um cão de caça aqui dentro, que é o ruboria, e ele caça pássaro especificamente.
Então, eu não posso nem ajudar a chocar. No fogão, porque não pode. Não vou conseguir manter a paz aqui dentro de casa. E ele já meio que tá cheirando, assim, o que que tá tendo ali no ralo.
Sabe o que que tá acontecendo. Aí eu liguei pra uma Olha, eu tô com ovo de gás e bota dentro de casa, vocês precisam vir aqui buscar Ah, imagina, a mãe já não vai procurar?
Então, não precisamos fazer nada. E eu estou com um bebê aí dentro. Eu não sei o que fazer. Vou deixar a Ana já me pareceu. Não, mas vai que nasce de hoje pra amanhã. Tá enorme, tá grande mesmo, assim.
Tá bem ainda. Eu não tenho ideia quanto tempo leva pra estocar um ovo de Ainda mais assim, era tender, né? Sei lá. Então, vida selvagem. Eu acho Cara, eu acho que parece um pouco viável aí, esse Esse ovo, hein? Esse vai ser.
Eu não esse passarinho aí, tá tudo bem provável. É uma amiga minha que tem uma fazenda no Pantanal, fala Ah, choca no fogão, falei Aninha. Você tem que fazer no Pantanal é muito diferente de eu viver aqui rubanamente de um porto, né?
É bem diferente. É. É muito diferente. Mas enfim. Bom, boa sorte. Obrigado. É provável que na próxima gente fácil, vocês vão ser de uma proud, né?
Uma ma Sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim, sim. Agora duas perguntas pra Uma pergunta, na verdade, pra gente encerrar. E o que eu tô fazendo é essa pergunta pra todo mundo. E cada pessoa me dá uma resposta diferente.
Se você tivesse que indicar num lugar no Brasil, pras pessoas visitarem. Tirando os clichês, tá? Tirando o Rio de Janeiro, São Paulo, fortaleza que virou clichê, já Salvador, Florianópolis, sabe?
Lençóis Maranhenses, já falaram Manaus, já falaram o Pantanal, bonito no Mato Grosso do Sul, já falaram Chapada Diamantina e Chapada de Veadeira.
Você tem algum lugar que você realmente considere único do Brasil que você adoraria que as pessoas visitassem mais, ou meu, por exemplo, é a EbitPoca.
Eu amo de Beach Pocah. Não, eu ia falar, eu ia falar da Sara Butiqueira em geral. De esportes, lugares como o cachorro, a Mari, a gente tá falando sobre a mineral do planeta.
Então, é sério, eu sempre falo. Eu sempre brinco com isso, com o meu pai, com poucos hotéis para os ouvintes, a minha família vai para a Caixão Pulso lá, desde que o mundo é mundo, é uma Running Jogue entre todos os meus amigos.
É, o fato que eu nunca achei algum. E Mas é bizarro, né? Porque aqui no Europa o pessoal explora, tipo, essas coisas bichê e tal.
Bichê tem duas fontes. Tô aí, Caxambu tem 15 em um parque só, tipo, realmente é o lugar que mais tem. Riquei as vezes no mineral no planeta. Só que sei lá, quem cachorro, então não é o androide também, que é isso.
Tipo, difícil de chegar e tal. Mas toda a região da Serra da Mantiqueira é linda, né? Tipo, a Bitiboca, é todos cuida de água, é malar. Pô, malarca, é malarca. É maravilhoso.
Sim, malar. Penedo. Eu amo Penedo, é também, né? Você descendo. É tudo na série. Então assim, mas eu não sei o quão únicas são essas paisagens, tem tipo, obviamente, muita memória afetiva pra mim, eu acho absolutamente maravilhoso.
Mas em um outro lugar, eu vou falar dois, porque antes eu ainda tenho tempo aqui, meu cronômetro pensar 55 minutos.
Então eu vou continuar falando. É Um outro lugar que eu acho totalmente maravilhoso, que que eu fui, que é no meio do nada, assim.
Tudo que um gringo esperaria dum paraíso no Brasil foi Goitéba. Ah, eu sou doida pra ir. Eu sou doida pra ir pro sul da Bahia. É bizarro, assim. É um negócio que Dá vontade de largar tudo direitinho, morando na praia.
É, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, é, métodos os pescadores, uns 4 ou 5 pessoas que têm uma pousada, o guilda que têm um restaurante logo hoje, também é que isso.
E o lugar, assim, natureza intocada, aquela água quentinha do Nordeste, floresta em volta, assim, É meio branca, maravilhoso. Um negócio realmente que vale muito a pena.
Vale o perrengue que é pra chegar lá. Sim. Sim. É engraçado que quando você fala isso, eu não tenho vontade de voltar pro Rio, Rio em si, eu tenho vontade de rever meus amigos, mas só porque eles estão lá.
Entendeu? No Rio. O meu pai tá aqui, então claro que se eu tivesse família no Rio, isso seria um pouco diferente pra mim, mas eu não tenho.
Mas eu tenho muita vontade de voltar pro Brasil pra isso, pra ir pro sul da Bahia, pra visitar lugares perdidos no meio pra visitar, não pra morar, né?
Não, não. É hora mais. Assim, eu ainda cogito, sei lá, passar um tempo da minha vida, tipo, numa casinha não melhorada. É talvez eu me pego aqui, sabe? Mas é. É, e o rio?
O rio é a kiluar, né? É a kiluar. É o relacionamento de amor e ódio eterno que eu vou ter pelo rio, então. Assim. Eu sinceramente acho que a coisa que eu mais gostaria de fazer na minha. Eu não tenho nenhuma dúvida em algum momento.
Eu acho que eu consegui finalmente, agora que eu corto o funcionamento de algo, mas eu consegui finalmente entender concretamente que a vida é longa e a gente pode fazer um milhão de coisas ao longo das nossas trajetórias e etc.
Então eu tô muito confortável em algum momento na minha vida, eu vou fazer alguma coisa.
Mas eu já fiz algumas coisas, mas eu tive que fazer alguma coisa mais concreta, mais relevante do ponto de vista de ou terceiro setor ou serviço público voltado para o Rio especificamente.
Eu falo que a Bruna aqui idealmente, o meu sonho seria ser vegana do Rio, ela fala, eu paro, tipo, arromba outra esposa.
Ou melhor, não arromba outra esposa pra não ser morta, de vários direitos que você assiste nada. E a conclusão é que o Governador do Rio é um trabalho que é melhor fazer remoto. Né? Tipo, de preferência de uma loucation now on.
E Cara, entendi, é meio que isso. Então, acho que quando sério, eu tenho Eu acho que o Rio, assim Primeiro, eu acho que é uma sociedade que Por mais que eu tenha todas as minhas críticas e tal.
Tipo, eu vim de lá me proporcionou chegar até aqui, por vários vários motivos. Eu acho que, pô O rio, em particular, tem um potencial inacreditável. Isso é mais bonito que eu já fui.
E é um negócio, assim A quantidade de potencial de pesado é ultrajante. E no nível nacional, e é real, é que o Rio é uma grande empresa do Brasil em muitas das suas contradições e das suas belezas e das suas, enfim, de seus horrores.
Assim, Já me perdi. Mas o Não, mas falando sério, eu acho que o Rio tem um potencial inacreditável.
E a gente tem todos os problemas do Brasil tão ali naquele microcosmos e tal. Então assim, Eu tenho muita vontade de poder, de uma maneira significativa, retribuir pro Rio.
Eu acho que nada me faria mais feliz do que ver o Rio virar, tipo, uma cidade desenvolvida. Eu me dou pro satisfeito com o Rio de Janeiro sem violência urbana, tá? É isso! É isso! É isso!
Eu não sei se a gente vai ver isso no nosso WiFi, e eu posso falar sobre isso por algum tempo, eu acho que tem alguns motivos pra tua esperança, nenhum deles relacionado à política, nem nada, eu acho que tem alguns dados demográficos.
Principalmente fatos que a nossa população está envelhecendo, que pode realmente ajudar. Se a real é, tipo, quem comete crime globalmente, o único dado consistente sobre criminalidade é homem jovem.
É o meu povo aqui. Você sabe fazendo merda e matando gente por aí. Então assim, tipo, quando tem menos homem jovem tem menos crime.
Então isso Pode ser que ajude um pouco e tal, nas próximas décadas, mas depois de vista política, é zoado, enfim, no Rio de Janeiro é super problemático, mas o conteúdo Nobossões seria ver o Rio, imagina.
O Rio é tipo Londres ou Porto, que você anda tranquilo pelas ruas, as paradas funcionam e tal.
Pô, eu ia fazer isso, né? Pô, eu ia ter budista extra pra ser maltratado no Balagor. É paraíso, porque Cara, eu tenho medo de andar sozinha no Rio.
Eu tenho? Eu tenho medo. Não tem o que você deveria. Exato! Então, assim, como que eu me sinto confortável naquela cidade? Eu não me sinto. É meu filho. Agora, sinto que já fui, eu subo o continente latinoamericano inteiro.
Esse é um dado bem, né? Exato. É triste, mas, enfim. É. E é uma pena, gente. É uma cultura tão especial e tal. Eu vou ser muito legal. Isso aqui é um violão de sete cordas, isso aqui é usado só pra chorou.
Você é daqui pra uma roda de choro e tal. Tipo Eu vou ter aqui. É Vocês não são roda de choro em Londres. É uma câmera maravilhosa. É, mas Eu desejo exatamente isso para o Rio. Eu não desejo que o Rio continue assim, obviamente não.
Eu quero melhor para a cidade onde onde eu cresci, né, onde eu fui criada. Então, assim, eu espero muito que você esteja certo e que você possa ser talvez um governador remoto. Não, esse Isso. Você não vai acontecer. Se não tá, tipo.
Isso é uma coisa que eu falei pra Bruna uma vez, eu me dei um puto, tipo. Mas se meter em política no Rio de Janeiro é pior desses Tipo, assim, admiro muito a coragem das pessoas, tipo, que realmente têm boas intenções que o fazem.
Mas assim, tem que ser muito louco, né? Pouco, tá maluco. Não, não, não, não, tem que Não pode ter amor à vida.
Pra mim é isso. É isso, tá maluco. Eu não tenho essa coragem toda não, assim. Tipo, no mundo só é hipotético, quem sabe, sou mestre poderoso Imperador da Guanabara, pra resolver tudo.
E isso é o ideal. Ai, ai, que obrigada por você ter vindo. A gente olha que eu sento, a gente vai começar uma hora de conversa, mas é muito tempo que a gente não se falava.
Agora que eu vou me vacinar, certificado digital, que é outra história que eu não estou engolindo isso, mas a gente vai começar a voltar a viajar, principalmente aqui pela Europa, e a gente vai pra Londres em algum momento, até pra visitar o Vitor e a Luísa que estão aí, a gente vai se encontrar com certeza.
Ó, maravilha. A gente tem um Xurbad, um aqui se precisar do mesmo. E aqui, ó, a gente vai ver. Maravilha, maravilha. Não dá. Obrigada. Valeu, obrigada. Um beijo.