Listen on:
Foster: Continua!
Alexia: Não!
Foster: A Alexia estava cantando. Seja bem-vindo a mais um episódio de Carioca Connection. Meu nome é Foster.
Alexia: Meu nome é Alexia.
Foster: Vocês já sabem disso, né? Mas, hoje a gente vai falar sobre o que a gente fez na semana passada.
Alexia: Nós fomos ao Museu do Amanhã.
Foster: É o famoso novo museu do Rio de Janeiro.
Alexia: Bom, fica na Praça Mauá, que fica no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. É um lugar lindíssimo, muito bonito mesmo. Eu fiquei impressionada.
Eu fiquei impressionada. I was really impressed. I thought it was amazing.
Foster: A praça é tão linda!
Alexia: Porque foi todo reformado, eles se inspiraram no Porto de Barcelona, que foi feito para as Olimpíadas há muito tempo atrás. Enfim, e aí ficou lindíssimo. O Museu do Amanhã foi feito pelo espanhol Santiago Calatrava.
Foster: Aham. É o famoso arquiteto espanhol que fez... como é que fala em português? O Museu de Ciências e Artes em Valência, na Espanha.
Alexia: Você foi lá?
Foster: Fui.
Alexia: E é muito parecido com o Museu do Amanhã?
Foster: É. Falando da arquitetura? Sim, muito. Eu adoro ele.
Alexia: Eu olho para o Museu do Amanhã e eu penso como um navio assim, uma coisa grande.
Foster: Acho que essa foi a ideia mesmo.
Alexia: É.
Foster: Mas, falando da arquitetura do prédio, é incrível! O espaço lá é incrível, tem água, tem sol brilhando com esse prédio enorme que fica no mar. O espaço é brilhante!
Alexia: É apaixonante!
Foster: Adorei.
Alexia: E o museu em si? Você gostou do que tem dentro?
Foster: Eu gostei bastante.
Alexia: É um pensamento importante que as pessoas têm que ter.
Foster: O que é a ideia?
Alexia: A ideia é deixar as pessoas incomodadas - digamos assim - com a quantidade de lixo que a gente tem produzido, de poluição, de consumismo inadequado. E explicar um pouco sobre o tempo, espaço, a Terra em si, sobre o desmatamento.
Foster: É, basicamente, o museu tem um pouco de uma agenda, né? Tipo, para mim o propósito do museu é mostrar uma visão do mundo no futuro se a gente continuar nesse caminho de, sei lá, explorar o planeta. e fazer as coisas que os seres humanos fazem.
Alexia: Eu achei bem interessante. Não é um museu itinerante, eu acho, no sentido de sempre ter uma exposição nova. Pelo menos eu não vejo isso acontecendo. Eu acho que é sempre a mesma exposição. E tinha muita gente. Nossa, a gente ficou 40 minutos na fila para entrar.
Foster: Mas, foi um domingo...
Alexia: Não é caro. O ingresso custa R$ 8,00, se não me engano. Você pode pagar R$ 16,00 e ainda ir para um museu ali do lado.
Foster: O museu do lado é o Museu da Arte...
Alexia: Museu da Imagem e do Som.
Foster: É isso.
Alexia: MIS. Museu da Imagem e do Som. E os mais velhos, a partir de 60 anos, não paga nada, é de graça a entrada.
Foster: Eu acho super razoável. Mas, se você quer ir, eu recomendo que você vá durante a semana de manhã, tipo um horário estranho para evitar a lotação.
Alexia: É, a gente não conseguiu ver a exposição principal, né? Quer dizer, a sala principal. Porque a gente já tinha ficado 40 minutos na fila. Aí rodamos o museu inteiro e, para ver a sala principal, você tinha que ficar mais uma hora e meia na fila. É muito surreal.
Foster: Mas, é novo, é normal, é bonito.
Alexia: Tem restaurante dentro, tem a sala de crianças, tem guia - se quiser marcar visita guiada -, tem lojinha, o espaço em torno é lindo - dá para caminhar. É uma delícia! E tem food truck.
Foster: Na praça tem várias food truck. A praça é uma delícia, é um bom lugar para passear e ficar bebendo cerveja e tomar uma coisa.
Alexia: Uma dica: não vá no Sol de meio-dia. Vai estar muito quente, vocês não vão aguentar, é um horror!
Foster: Mas, enfim, Alexia, você concorda com a visão do museu, se a gente não muda como seres humanos, como humanidade...?
Alexia: Sim, eu concordo. Bom, é só pensar em coisas simples, por exemplo, o mundo está mudando tanto literalmente. O clima já é completamente diferente. Agora em abril aqui no Rio já era para estar frio, tipo 20˚C e chovendo muito. E está um calor absurdo! Já é o segundo ano que faz isso. E sem chance de chuva, não está vindo nada. Então o aquecimento global...
Foster: Então você acredita...?
Alexia: Eu acredito! Mas, não é uma coisa nova. Porque o meu pai vira no meio do museu - meu pai foi com a gente, né? - gente, meu pai é muito louco às vezes! Aí no meio do museu ele está lá vendo uma exposição falando, aí ele vira e fala alto: "Isso sempre existiu! Por que eles estão falando sobre isso agora?! Não é tão absurdo!". Eu olho assim: "Pai, isso todo mundo tem que saber!". A gente tem um problema muito sério aqui no Brasil que é o desmatamento da Amazônia, né?
Foster: O Brasil acho que é mais importante para o Brasil do que a maioria dos países do mundo.
Alexia: É o pulmão do mundo.
Foster: Porque o Brasil está cheio de recursos naturais.
Alexia: O Brasil é o pulmão do mundo. Mas, eu realmente acredito. Eu não acho que seja tão exagerado como os ambientalistas falam. Porque eles têm que exagerar mesmo para as pessoas se tocarem e fazerem o simples, né? Lixo reciclável. Gente, é muito simples fazer isso dentro de casa. Economizar água. Coisas simples, mas que a gente está indo para uma coisa grave, a gente está indo sim. E você? O que você acha?
Foster: Bom, não sou tipo especialistas nessas coisas, mas eu tento acreditar na ciência, né? E a grande maioria dos cientistas do mundo está falando que a coisa está ficando mais grave todos os dias.
Alexia: É, porque a população aumenta, tudo aumenta, tem mais carro, tem mais poluição, tem tudo, né?
Foster: Então a gente faz o que a gente pode fazer, né?
Alexia: É. Vamos plantar uma árvore?
Foster: Tá, a gente vai planar uma árvore. São umas 21h agora, mas talvez amanhã!
Alexia: Amanhã.
Foster: Então, boa noite, gente! E o museu super vale a pena!
Alexia: Vale muito à pena, sim.
Foster: Então, tchau!
Alexia: Tchaaaau!